O silêncio invade a minha mente
cansada.
E a angústia, sorrateira,
Vem com a foice a minha porta e
Bate: ´´sou a morte, sou o contrário da
Vida, logo, a sua SORTE!!´´
E novamente o silêncio ignoto das
Horas,
da chuva e do vento que move as árvores
LÁ FORA…
Sim, o silêncio arrebenta a minha mente
Abatida;
ABSURDAMENTE PUÍDA…
ABSORTAMENTE DESPIDA.
Mas, de vez em quando,
Deveras FLORIDA!?
……………………………..
Daniel D’avila, natural de Curitiba, é professor, psicólogo e poeta. Titular de uma coluna sobre literatura no jornal “O Maringá”, é autor dos livros “Canteiro de Obras”, “Vate!” e “Desideratum”.
