Notibras

SindSaúde bate na porta dos distritais pedindo emendas para tentar salvar o setor

Preocupada com o atraso nas horas extras e possíveis faltas de pagamento em outubro e novembro, a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, esteve reunida, nesta segunda-feira (31), com a presidente da Câmara Legislativa, deputada Celina Leão, o secretário de Saúde, Fábio Gondim, e o presidente do Conselho de Saúde do DF, Helvécio Ferreira, para buscar uma saída para a crise vivida pelos servidores da pasta. Na ocasião, a presidente do sindicato entregou às autoridades um pedido formal de inclusão de verba na saúde para a Lei Orçamentária Anual.

“Não defendemos a abolição das horas extras, mas sim a negociação. Entendemos que há a crise no DF, mas os servidores não podem deixar de receber pelas horas que trabalharam. O SindSaúde não quer cruzar os braços e deixar que a população que já sofre com todos os problemas da rede sinta mais na pele com a paralização. Não queremos fazer parte do problema e sim da solução”, disse Marli Rodrigues.

Para a presidente da CLDF, a saída está no diálogo. “Cruzar os braços e deixar os cidadãos sem atendimento não ajuda em nada resolver esse problema. O que precisamos é sentar e conversar de onde vamos tirar o dinheiro para fazer o pagamento”, afirmou a deputada, que vai colocar em pauta para votação inclusão solicitada pelo Sindicato.

Os quase R$ 200 milhões para o Fundo da Saúde poderão ajudar a tirar a rede pública da crise com servidores, como afirma o Secretário. “Não é segredo para ninguém que a situação da Secretaria de Saúde é difícil. Afirmo que ainda teremos um período de dificuldade, mas com esse dinheiro vamos poder ajudar a diversas áreas, priorizando o pagamento de extras que estão em atraso”, garantiu.

Os servidores da rede pública contam com o apoio dos deputados distritais que sempre se preocuparam com a saúde da população do Distrito Federal. Celina Leão ainda convidou e garantiu a palavra a Marli Rodrigues durante a reunião do Colégio de Líderes que acontece nesta terça-feira (1), na CLDF.

Sair da versão mobile