Tu és o verso que minha alma recita
na cadência suave do tempo que não apressa,
o manuscrito sagrado que leio com os olhos do coração,
saboreando cada toque teu como se fosse estrofe de eternidade.
Cada gesto teu é palavra bordada em seda,
cada olhar, uma vírgula que pausa meu mundo,
e em cada silêncio teu, escuto a declaração
de um amor que se escreve sem fim.
És a obra-prima que o universo pintou com luz,
a aquarela que colore meus dias com ternura,
a melodia que vibra nas cordas do meu ser,
onde cada nota é um beijo teu que ecoa no ar.
Sob a batuta dos anjos, foste escolhido
para entoar canções no templo do meu peito,
e dançar em minha essência como brisa em campo florido,
num bailado que não conhece despedida.
Tu és o poema que não se encerra,
a sinfonia que pulsa em mim com doçura,
o amor que se eterniza em cada linha da minha história,
escrito com a tinta da alma e o brilho da tua presença.
