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Sinpol faz politicagem, dá tiro no pé e ilude policiais civis com suas ‘lorotas’

Quando uma entidade de classe decide enveredar pelo caminho da politicagem – e não da política –, em detrimento dos interesses maiores da categoria, corre o risco de dar um tiro no próprio pé.

É o que vem acontecendo com o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal, afirma um grupo de revoltosos. O Sinpol teria feito a opção de babar o ovo do governador Rodrigo Rollemberg e jogar sob o tapete os compromissos assumidos em campanha, como se lixo fossem.

Os ataques ao Sindicato estão circulando com a velocidade de uma bala disparada de uma pistola .40 em redes sociais e grupos de WhatsApp. Procurada, a direção do Sindicato atribuiu as críticas a um grupo ligado ao deputado Wellington Luiz (PMDB), que perdeu o controle da entidade no ano passado.

Segundo texto encaminhado a Notibras, desde que assumiram o comando do Sinpol há mais de um ano, os diretores esqueceram que a campanha acabou e insistem em fazer promessas, com discursos recheados de lorotas.

– O que se apregoava antes das eleições era uma nova ordem administrativa, vontade e renovação políticas (…) para o encaminhamento de soluções para os problemas da categoria, afirmam os críticos do Sindicato.

Entretanto, o que se vê agora é um rosário de dificuldades. A considerar o que diz o texto, a diretoria parece mesmo ter se inspirado no governador Rodrigo Rollemberg, e vive reclamando de dificuldades financeiras, supostamente para justificar futuros fracassos.

Depois de questionar o descaso do Sinpol em defesa da ampliação dos quadros da Polícia Civil, os opositores insinuam que o Sindicato usa a revista da entidade para autopromoção. “Aproveita (a diretoria) conquistas passadas para se vangloriar daquilo que, efetivamente, não foi conseguido na atual administração”, enfatiza.

O texto encerra com um trocadilho irônico, jogando com o nome do presidente: Rodrigo abusa de conversa mole e não é franco com a categoria. Em síntese, diz o documento, o Sinpol é “incompetente e medroso”.

Felipe Meirelles

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