Notibras

‘Sou um corpo em zigue-zague, como a memória da vida’

Gosto de linhas retas
Vou de um ponto a outro
direto, rápido, sem curvas
e derrapagens.

Gosto do traço firme
do tempo que segue
em vertigens. Que me
deixam sem voz.

Amigos são Memórias
As experiências se acumulam.
Vejo através do Tempo.
Pego em minhas mãos o passado.

Agora me toco.
Sou o corpo presente
Ainda sem rugas profundas
Sou a Memória vivida.

Os amigos ao redor
A memória presente
Pressente a minha voz.
Sou um corpo em zigue-zague.

Meu Deus ainda existo!!

Sair da versão mobile