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Stark está de volta com o velho charme de sempre

Foto/Divulgação

O jipe brasileiro TAC Stark estava sumido, mas agora ressurgir. A marca mostrou a linha 2018 do fora de estrada que é produzido em Sobral (CE).

Batizado de Stark Black Cover, a linha 2018 volta com detalhes na cor preta. Esse tom está no teto, moldura do para-brisa, para-lamas e coluna B. Trata-se da única mudança visual do jipe desde seu lançamento, em 2010. Na parte estrutural, a marca informa que houve melhoria no chassi, com uso de material de maior espessura nos tubos.

O preço parte de R$ 115 mil. É possível adicionar diferencial central, faróis de LEDs, jogo de pneus e rodas 100% off-road. Nesse caso, a tabela do jipe vai a R$ 132 mil.

A mecânica do Stark não mudou. O motor 2.3 turbodiesel gera 127 cv e 32,6 mkgf. O câmbio de cinco marchas tem engates longos e pouco precisos.

A tração 4×4 é rústica. É preciso acionar um seletor na própria roda, antes de optar, na alavanca, pelo sistema normal ou pela reduzida.

Na prática, o motor consegue empurrar bem o jipe em situações de estrada e trilhas, situação em que ele vence obstáculos com desenvoltura – especialmente com o 4×4 ligado. Os amortecedores duplos em cada ponta da suspensão independente filtram bem as imperfeições do piso e deixam a traseira sair menos nas curvas.

A marca informa que resolveu o principal problema das unidades anteriores, a quebra de homocinética, ao padronizar uma mais resistente de série (que aguenta as modificações normalmente realizadas).

A direção hidráulica do TAC tem respostas lentas, mas seu peso é o ideal. A capacidade de esterço não é enorme. Porém, as dimensões reduzidas do Stark ajudam nas manobras em locais mais apertados.

Por dentro, o jipe também não traz novidades: as peças são as mesmas utilizadas por duas gerações anteriores do Fiat Palio, carro que agora saiu de linha. O lado positivo disso é a facilidade de encontrar componentes para reposição.

O espaço é bom para dois adultos na frente, mas quem vai atrás fica apertado. Além disso, o acesso a essa parte do jipe é bem difícil.

A ergonomia não é um ponto forte, já que o painel antigo deixa o sistema de rádio escondido atrás do câmbio e fora do campo de visão do motorista.

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