Do alto da torre (de Babel)
Você me escolhe, encolhe
Traça metas, vocifera
Se eu caibo, onde caibo?
Em território hostil
Defronte ao caos que impera
Assumo apenas o posto de subalterno
Silencio, digo sim
Diante do monólogo que torturadamente (se repete)
Não há espaços, fluidez
Apenas uma rua sem saída
Do alto da torre (de Babel)
Sua liderança atroz, me desgoverna, atropela
Causa atritos, me inquieta
Até a música se faz ausente
ob sua égide (& édito)
Enfileram-se eras de castigo & juízos
No rastro …
Poder, hierarquia, ‘o certo’
Inaudível (& invisível), esgoelo-me em zona de guerra
Do alto da torre (de Babel)
