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Traficante conhecido como Palhacinho é preso em Nova Iguaçu

O traficante Alan Tomé da Silva Souto, de 20 anos, conhecido pelo apelido de Palhacinho, e apontado como um dos executores de Francisco Testas Monteiro, o Tuchinha, foi preso nesta quarta-feira (1) em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo o G1,  a prisão ocorreu no mesmo dia em que o Portal dos Procurados anunciou que a recompensa por informações que levassem à prisão dele subiu de R$ 1 mil para R$ 5 mil.

De acordo com a Polícia Militar, Palhacinho foi capturado durante buscas por criminosos que teriam invadido uma casa na Rua Tupinambá, no Bairro de Moquetá. Ele foi encontrado nas imediações do suposto imóvel invadido. A polícia não informou se alguém ofereceu denúncia que ajudassem na localização do traficante.

Palhacinho é apontado pela polícia como líder de um grupo quem tem promovido assaltos em agências bancárias do Rio e Niterói. Em 11 de junho ele teria sido flagrado por câmeras de vigilância de uma agência bancária no Leblon, Zona Sul do capital, sacando armas e anunciando roubo com mais dois comparsas. O trio fugiu levando cerca de R$ 30 mil. Em março, ele teria cometido assaltos em pelos menos três outros estabelecimentos comerciais, entre eles uma joalheria em Jacarepaguá.

Ainda segundo a polícia, havia oito mandados de prisão em aberto contra Palhacinho pelos crimes roubo e homicídio qualificado. Contra Douglas Henrique Lourenço, o Menininho e Wilson Diogo Gomes, o Wilsinho, que seriam seus principais comparsas, foram expedidos respectivamente, quatro e dois mandados de prisão por roubo e homicídio.

Execução de Tuchinha

Para a polícia, Alan Tomé, o Palhacinho, é um dos executores de Francisco Testas Monteiro, o Tuchinha, considerado ex-traficante que comandou o tráfico no Morro da Mangueira. Tuchinha foi morto a tiros em uma emboscada em setembro de 2014.

De acordo as investigações da Divisão de Homicídios (DH), Erivaldo Pereira Miranda, Lourival, que se encontra preso e Palhacinho, seriam ligados ao traficante Jean Carlos Ramos Tomaz, o Beni. O traficante chefia uma quadrilha que, embora da mesma facção, tinha problemas com o grupo liderado por um sobrinho de Tuchinha.

A morte do ex-traficante, que segundo a polícia não tinha mais nenhuma ligação com o crime e trabalhava na ONG Afroreggae, teria ocorrido justamente como uma tentativa de enfraquecer os rivais.

Pouco mais de 40 dias após a morte de Tuchinha, Palhacinho, foi acusado de integrar um grupo que atacou policiais militares na localidade do Buraco Quente, na Mangueira. No tiroteio, que ocorreu na madrugada de 19 de outubro de 2014, o PM Thiago Rosa Coelho Silva foi baleado e morreu.

Ainda segundo a polícia, após a execução de Tuchinha, Palhacinho ganhou status dentro da facção criminosa na qual é ligado e passou a cometer uma série de roubos e assassinatos.

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