Ontem finalmente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou com o presidente Lula. Algo que para muitos soava distante e improvável, acabou acontecendo.
Fiquei absorvendo cada detalhe das postagens que foram feitas nas redes sociais. Ao que tudo indica não foi uma conversa formal vazia. Trocaram até o número de telefone pessoal. Isso significa comunicação direta, sem intermediários, sem filtro. Algo de enorme relevância política.
Confesso que ainda não faço ideia do que Trump realmente pretende com isso. Será que ele quer abrir um novo capítulo nas relações com o Brasil? Ou é apenas mais uma jogada estratégica de diplomacia? Lula, por sua vez, fez pedidos claros: que sejam eliminadas as taxas sobre produtos brasileiros, e que as sanções impostas a autoridades brasileiras sejam revogadas. Se isso vai prosperar ou não… eu realmente não sei.
O que me empolga, no fundo, é outro detalhe: Trump parece estar solenemente ignorando a família Bolsonaro. Talvez ele finalmente percebeu que os Bolsonaros vinham usando seu nome para impulsionar uma política rasa, de palco e de marketing barato. Agora, ao dialogar diretamente com Lula, ele rompe essa ponte conveniente que muitos construíam entre Brasília e Washington.
É cedo para avaliar os desdobramentos. Mas ver esse movimento me traz um misto de expectativa e curiosidade. Expectativa porque algo novo pode surgir, e curiosidade para saber quem vai prevalecer nas intenções ocultas por trás desse diálogo histórico.
