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Você já foi a uma feira? Então vá e encontre um pedacinho de felicidade

Eu adoro feiras. Tem algo de mágico naquele vai e vem de pessoas, nas cores das barracas, no cheiro de frutas maduras misturado com o de pão assando. Esse encanto todo quem me ensinou foi meu pai. Desde que eu era pequena, ele me acordava cedo aos domingos, e íamos juntos de bicicleta até a feira. Nosso ritual incluía bolo, frutas e muitas conversas com os feirantes. Era um passeio simples, mas tinha gosto de festa.

Ontem, tive o privilégio de reviver um pouco dessa memória. Fui à feirinha da 216 Norte, em Brasília; uma quadra que eu já adoro, e que aos sábados fica ainda mais charmosa. Comprei pães, cuca, alguns itens de decoração e até umas plantinhas novas pra casa.

Conheci uma moça iraniana chamada Golnaz, que faz pães e esfirras deliciosas. Com ela também levei um antepasto de berinjela que, sinceramente, merecia prêmio. Conversei com a Ialê, uma mulher inspiradora que fabrica roupas com estampas étnicas belíssimas. E troquei sorrisos e histórias com Suerda e Alex Magno, dois feirantes incríveis.

Foi um sábado com gostinho de infância, desses que aquecem o peito e dão vontade de repetir. Espero, de coração, conseguir fazer com que minha filha também cresça amando as feiras. Que ela descubra, como eu descobri com meu pai, que ali, entre barracas e sorrisos, mora um pedacinho de felicidade.

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