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Adolescente nordestina se perde e vira fábrica precoce de fazer menino

Nos dias de hoje, é cada vez mais comum ver adolescentes fazendo uso de anticoncepcionais para evitar uma gravidez indesejada. Mas no Nordeste nem sempre é assim. A pílula, que antes era associada principalmente a mulheres adultas, tornou-se parte da rotina de muitas jovens ainda na escola, embora isso nem sempre resolva.

Segundo dados recentes do Ministério da Saúde, o uso de métodos contraceptivos entre adolescentes de 14 a 19 anos aumentou nos últimos anos. O principal motivo, segundo especialistas, é o medo de uma gravidez precoce, que pode afetar estudos, carreira e vida pessoal.

“A informação está mais acessível, mas muitas vezes vem sem a orientação adequada”, explica a ginecologista Dra. Carla Mendes. “Muitas adolescentes começam a usar a pílula por conta própria ou com orientação de amigas, sem consultar um médico.”

Além dos anticoncepcionais orais, outras opções como injeções, implantes e DIU também têm sido buscadas por adolescentes com apoio de suas famílias. No entanto, especialistas alertam que o uso de contraceptivos deve ser sempre acompanhado por um profissional da saúde para garantir segurança e eficácia.

Outro ponto importante é que o uso da pílula não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), o que reforça a necessidade da dupla proteção — o uso do preservativo junto ao anticoncepcional.

A prevenção é essencial, mas o diálogo aberto com pais, escolas e profissionais da saúde é ainda mais importante. Educação sexual de qualidade pode ajudar jovens a tomarem decisões conscientes sobre seus corpos e suas escolhas.

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