Com a despedida das chuvas e a chegada do sol pleno, o Nordeste brasileiro entra oficialmente em sua alta temporada turística. De setembro a fevereiro, praias, cidades históricas e destinos culturais passam a receber um fluxo intenso de visitantes, impulsionando a economia da região.
Segundo dados da Embratur e secretarias estaduais de turismo, a previsão é de crescimento de dois dígitos na movimentação de turistas neste segundo semestre. Hotéis já registram ocupação acima de 80% em capitais como Fortaleza, Recife, Salvador e Maceió.
Para o setor, trata-se de um período decisivo. O turismo é responsável por até 15% do PIB em alguns estados nordestinos e garante milhares de empregos diretos e indiretos. Restaurantes, guias, artesãos e trabalhadores informais se beneficiam com a chegada de visitantes nacionais e estrangeiros.
Além do sol e mar, a região se fortalece como destino cultural e gastronômico. Festivais de música, circuitos de culinária típica e festas religiosas são alguns dos atrativos que ampliam a permanência dos turistas e diversificam a receita local.
Especialistas lembram que, apesar do cenário otimista, o desafio é manter infraestrutura de qualidade para atender à demanda crescente. Aeroportos lotados, transporte urbano e preservação ambiental são pontos sensíveis para garantir que a alta temporada seja sustentável e traga benefícios duradouros.
Ainda assim, a expectativa é de que os próximos meses consolidem o Nordeste como um dos destinos mais competitivos do país. “O turista vem em busca do calor humano, da hospitalidade e da diversidade que só o Nordeste oferece. Essa combinação fortalece não apenas a economia, mas também a identidade cultural da região”, resume um gestor do setor.
