O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,4% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2017, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda segundo o instituto, o PIB do primeiro trimestre do ano totalizou R$ 1,641 trilhão. Este foi o quinto resultado positivo após oito quedas consecutivas nesta base de comparação.
Apesar da economia brasileira ter apresentado um crescimento maior no primeiro trimestre em relação ao anterior de 0,1%, o resultado está abaixo do que já fora estimado no início do ano, quando a previsão de alta chegou a ultrapassar 1,00%.
Com os ajustes na expectativa de crescimento, neste mês os analistas previam variação de taxa zero a 0,53% no PIB. A partir do intervalo de 53 estimativas, a mediana ficou em 0,30%, bem inferior à de 0,90% encontrada no levantamento realizado em março (previsões de 0,40% a 1,20%).
Na comparação com o primeiro trimestre de 2017, o PIB avançou 1,2% no primeiro trimestre deste ano. O resultado ficou dentro das estimavas dos analistas, que previam um avanço de 0,70% a 1,80%, e levemente abaixo da mediana positiva de 1,30%.
Dentre as atividades econômicas, o crescimento de 0,4% foi favorecido pela expansão de 1,4% da Agropecuária. A Indústria e os Serviços tiveram variação positiva de 0,1%.
Pela ótica da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 0,6%. A Despesa de Consumo das Famílias (0,5%) também registrou expansão. Já a Despesa de Consumo do Governo (-0,4%) recuou em relação ao trimestre imediatamente anterior.
No setor externo, as exportações de Bens e Serviços tiveram expansão de 1,3%, enquanto as importações de Bens e Serviços cresceram 2,5% em relação ao quarto trimestre de 2017.
A soma de todos os produtos e serviços produzidos no País teve, em 2017, a primeira expansão desde 2014 (quando o Produto Interno Bruto subiu 0,50%), confirmando a saída da recessão. O PIB subiu 1% ano passado, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Em 2015 e 2016, houve declínio de 3,5% do PIB em cada ano, conforme dados revisados pelo IBGE.
