Um incêndio atingiu o Hospital Estadual César Cals, no Centro de Fortaleza, causando grande mobilização de equipes de saúde e do Corpo de Bombeiros. O fogo começou em uma área externa onde fica instalada a subestação de energia da unidade.
Apesar de as chamas não terem alcançado setores internos do hospital, a fumaça se espalhou pelos corredores, obrigando profissionais a evacuarem diversos pacientes. Entre eles estavam recém-nascidos internados na UTI Neonatal, que precisaram ser retirados em incubadoras e levados para áreas externas, inclusive para a calçada e para um centro comercial próximo, enquanto ambulâncias eram organizadas para transferência.
As equipes de saúde realizaram a remoção de forma rápida para evitar riscos relacionados à fumaça e ao calor. As imagens da evacuação, que mostram bebês sendo transportados em incubadoras por servidores e socorristas, chamaram a atenção e geraram preocupação nas redes sociais.
O Corpo de Bombeiros conseguiu controlar o incêndio por volta das 11h20, evitando que as chamas se propagassem. Segundo a Secretaria da Saúde do Ceará, não houve feridos e nenhum paciente teve agravamento do quadro clínico devido ao episódio. Como medida de segurança, os bebês e outros pacientes foram transferidos para outras unidades hospitalares da capital.
O governo estadual informou que as causas do incêndio serão investigadas e que uma equipe técnica foi acionada para avaliar danos estruturais e prevenir novos incidentes. A direção do hospital disse que atua para restabelecer a normalidade do funcionamento da unidade o mais breve possível.
Apesar do susto, a atuação rápida de bombeiros, profissionais de saúde e equipes de emergência evitou que o incidente resultasse em tragédia. O caso reacende o debate sobre a necessidade de manutenção rigorosa de sistemas elétricos em hospitais e de planos de contingência eficientes — especialmente em unidades que atendem pacientes em estado crítico, como recém-nascidos.