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Carlos Manga, diretor de Chico City, Trapalhões e Domingão, morre no Rio aos 87 anos

O diretor José Carlos Aranha Manga morreu nesta quinta-feira (17) no Rio de Janeiro. Ele foi um dos principais diretores desde os anos 1950, período de ouro do cinema brasileiro na Atlântida, companhia cinematográfica fundada em 1941, onde esteve à frente de clássicos da chanchada como Nem Sansão nem Dalila (1954), Matar ou Correr (1954) e O Homem do Sputnik (1959). Em sua carreira, Manga dirigiu 32 filmes.

Em 1960, Chico Anysio convidou o diretor para trabalhar na televisão, onde passou por emissoras como TV Rio, TV Excelsior e TV Record SP. No início dos anos 1970, Carlos Manga morou na Itália, onde trabalhou com o diretor de cinema Federico Fellini. De volta ao Brasil e inspirado no italiano, escreveu, produziu e dirigiu o filme O Marginal , em 1974.

Em 1980, Chico Anysio levou o amigo para a TV Globo, onde dirigiu a segunda versão do humorístico Chico City . Na Globo, Manga dirigiu Os Trapalhões , no auge do programa, Domingão do Faustão (1989), Agosto (1993), Memorial de Maria Moura (1994), Engraçadinha (1995), A Madona de Cedro (1994), Incidente em Antares (1994), Decadência (1995), Anjo Mau (1997), Torre de Babel (1998), Sandy & Junior (1999), Zorra Total (1999), Sítio do Picapau Amarelo (2001), Um Só Coração (2004),

Em 2006, quando completou 50 anos de carreira, foi homenageado na novela Belíssima e recebeu o primeiro troféu Oscarito, no Festival de Gramado. Em 2007, o núcleo Carlos Manga foi responsável pela produção da novela Eterna Magia. No mês de setembro do ano seguinte, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) concedeu ao cineasta o título de cidadão benemérito do Estado.

Em novembro de 2010, Carlos Manga atuou no seriado Afinal, o que Querem as Mulheres?, e em 2012 foi virou personagem e foi interpretado pelo ator Danton Mello na minissérie Dercy de Verdade. Carlos Manga foi responsável pela primeira aparição de Dercy na televisão.

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