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Ciro defende Cid e ataca a ‘milícia’ do clã Bolsonaro

No Ceará não disse não (milícia). Nem terá. É o que afirmou o ex-governador do Estado e ex-candidato ao Planalto Ciro Gomes em resposta aos ataques do deputado Eduardo Bolsonaro ao senador Cid Gomes, alvo de tiros ao tentar intervir em uma manifestação de policiais militares em greve.

Como tem acontecido ultimamente, é mais uma guerra verbal entre políticos, tendo o Twitter como ringue. Foi justamente em uma tuitada que Eduardo considerou que o senador cearense, irmão de Ciro, não teve “o mínimo de inteligência” para lidar com os policiais grevistas.

“Deputado Eduardo Bolsonaro, será necessário que nos matem mesmo antes de permitirmos que milícias controlem o Estado do Ceará como os canalhas de sua família fizeram com o Rio de Janeiro”, rebateu Ciro em uma tuitada chamando para a briga.

A resposta de Ciro, em tom contundente, faz referência à relação do senador Flávio Bolsonaro, irmão mais velho de Eduardo, com o miliciano e ex-policial Adriano Magalhães da Nóbrega, morto no último dia 9 na Bahia.

Em 2005, Flávio propôs que Nóbrega recebesse a Medalha Tiradentes, mais alta honraria do Legislativo fluminense. À época, o miliciano estava preso por suspeita de homicídio.

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