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DEM e PSL tentam fusão com pendão dos alquimistas

Democratas e peselistas estão querendo fazer história voltando à Idade Média. Buscam, por meio da química política, uma fórmula para transformar, como alquimistas, centro-direita e direita não bolsonarista em votos para chegar ao Palácio do Planalto em 2022.

A fusão dos dois partidos deve acontecer antes mesmo das eleições municipais de 2020. Luciano Bivar, pelo PSL, e ACM Neto (prefeito de Salvador), Rodrigo Maia (presidente da Câmara) e Davi Alcolumbre (presidente do Senado) encabeçam as conversas.

Mas existem três pedras no caminho. São o ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni e o governador de Goiás Ronaldo Caiado, pelo DEM, e a deputada paulista Joice Hasselmann, pelo PSL, que prefere uma aliança com os tucanos de João Doria para disputar a prefeitura de São Paulo.

Se a fusão sair, o partido terá confrontos diretos com o Aliança pelo Brasil, que Jair Bolsonaro está criando pelas mãos de Flávio Bolsonaro, Luiz Felipe Belmonte e Admar Gonzaga. Os dois lados têm algo em comum: a promessa de fazer florescer a tão sonhada panaceia universal, com prescrição tupiniquim, contra todos os males morais que se abatem sobre o País.

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