Um dos principais celeiros do planeta, dono da maior parcela de riqueza global e maior economia da América Latina, o Brasil tem uma longa história escrita com a ajuda de personalidades importantes ao longo desses 525 anos. Tinha até a chegada da maldição chamada Bolsonaro. Duvidoso como ser humano, mas desprezível como político e odioso como mandatário, Jair Messias Bolsonaro, o mau militar, é, salvaguardados os adjetivos impublicáveis, o “produtor” do arrogante, irresponsável, incendiário, desequilibrado, estúpido, bronco, atoleimado, indouto e golpista Eduardo Bolsonaro, o filho 03.
Por conta da autoria de coisa nenhuma, nem todos os brasileiros conseguem ligar o nome à pessoa. Sem inspiração para coisas boas, o moço é o deputado federal que fugiu para os Estados Unidos para denegrir a imagem, a economia e a política da pátria que tanto diz amar. Tudo para salvar o pai da inexorável e merecida prisão, a ser determinada pela Primeira Turma do STF. Infeliz e ingrato por natureza, 03 é do tipo que, reeleito por São Paulo, o máximo que já fez pelo estado e pelo país foi se mostrar como exímio fritador de hamburguer nos EUA.
Nos dois últimos meses, porém, ele tirou a máscara e provou ao mundo que todo o inferno está contido nesta única palavra: Bolsonaro. Nunca na história deste país, alguém mergulhou tão fundo na incivilidade e na determinação de levar para o buraco um povo inspirador e até então acostumado à admiração globalizada. Na ânsia de acabar com o Brasil para defender Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro só não percebeu ainda que, antes dele próprio, o pai será o primeiro a ser sugado. O início do juízo final está marcado para 2 de setembro.
Antes de Dudu sei lá o que, personagens da ciência, da música, da literatura, das artes, da política e dos esportes se destacaram nacional e internacionalmente. De forma natural e com recursos próprios, elas ultrapassaram fronteiras e até hoje são lembradas como figuras marcantes e que levaram o nome do país ao topo mais alto do mundo. Uns são mais famosos do que os outros, mas, sem exceção, todos contribuíram de alguma maneira para transformar a pátria amada em uma nação mundialmente respeitada, receptiva, festiva, alegre, de muita natureza e de infinitas belezas naturais.
Quem não se lembra de Pedro II, Tiradentes, Aleijadinho Santos Dumont, Zumbi dos Palmares, Monteiro Lobato, Carmen Miranda, Chica da Silva, Chiquinha Gonzaga, Maria Quitéria, Chico Xavier, Getúlio Vargas, Juscelino Kubistchek, Pelé, Ayrton Senna, Machado de Assis, Jorge Amado, Tom Jobim, Elis Regina, Villa-Lobos, Oscar Niemeyer e os marechais das Alagoas. São tantos que me faltaria espaço para elencar os mais importantes. Trágico não fosse cômico, fomos do céu ao inferno em menos de uma década. Após o sonho do Primeiro Mundo, veio o delírio da proposta de derrocada em troca da liberdade de um déspota tupiniquim.
O Brasil da paz e da harmonia está sendo punido pelo tirano Yankee exclusivamente por ser democrático. Embora alguns mais tolos neguem, a causa é o clã Bolsonaro e sua política familiar, transformadora e absolutista. O que, para muitos brasileiros é considerado um ato nobre de prezar pelos interesses da população, o vocábulo política é para os Bolsonaro, principalmente para 03, a infame arte de enganar o povo para atender interesses próprios. Eduardo fugiu para os EUA, subiu ao palco, entrou em cena, fez seu número, seu gênero, mas, sem chance de absolvição nessa encarnação, talvez nem morto consiga voltar à pátria. Na história, terá de dividir com Judas e com Calabar o elogio máximo de traidor.
