Entre os dias 16 e 26 de outubro de 2025, Sergipe será palco de uma grande celebração da cultura local com o Festival Sergipanidade, evento promovido pelo Governo de Sergipe por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), Secretaria Especial da Cultura (Secult) e em parceria com a Secretaria do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem).
Com programação totalmente gratuita, o festival propõe uma imersão nas artes visuais, cênicas, música, dança, literatura, gastronomia e manifestações populares, destacando a história, os saberes e as memórias do povo sergipano. A iniciativa também se insere no projeto “Cultura em Toda Parte”, com foco na descentralização e democratização cultural.
A programação do Festival Sergipanidade abrange uma série de atividades distribuídas por várias cidades, não só em Aracaju, mas também em municípios como São Cristóvão, Neópolis e Laranjeiras. Destacam-se:
•Exposições de artes visuais, como a mostra coletiva “Sergipanidade: Pertencimento e Identidade”, que reúne obras de 15 artistas sergipanos.
•Roda de conversa e debates sobre patrimônio cultural, identidades locais e memórias culturais vivas.
•Apresentações de dança, teatro, circo e manifestações populares, incluindo grupos como Reisado, Sambas de Coco, Zabumbadores, entre outros.
•Cortejo Cultural, previsto no Dia da Sergipanidade (24 de outubro), que ocupará o Calçadão da Rua João Pessoa, no centro de Aracaju, com desfile de grupos culturais de diversas localidades do estado.
•Oficinas artísticas, feiras de artesanato, lançamentos de livros e homenagens a personalidades culturais e patrimônios vivos de Sergipe.
O Festival Sergipanidade vai além da exibição artística: ele funciona como um catalisador para o fortalecimento da identidade sergipana, estimulando o orgulho local e o reconhecimento dos saberes tradicionais do estado.
Do ponto de vista social, fomenta a participação de diferentes públicos — artistas emergentes, comunidades mais afastadas, estudantes e grupos culturais tradicionais — criando espaços de diálogo e visibilidade. A descentralização também é um ponto chave, levando atividades culturais a municípios além da capital.
Economicamente, o festival apoia a economia criativa local, ao envolver artesãos, produtores culturais, prestadores de serviço ligados a alimentação, moda, artes visuais, etc., integrando turismo cultural e movimentando setores relacionados.
Espaços culturais como o Corredor Cultural Wellington Santos “Irmão”, o Palácio-Museu Olímpio Campos e o Complexo Cultural Gonzagão serão usados como palcos para várias atividades.
O festival reforça a estratégia de levar cultura para todos os cantos, não só concentrando eventos na capital, mas promovendo ações nos municípios, fortalecendo comunidades culturais locais.
