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Juiz ordena prisão de ex-chefe da campanha de Trump

Ex-coordenador da campanha de Donald Trump, Paul Manafort é o primeiro indiciado na investigação sobre interferência da Rússia na eleição americana de 2016 Foto: Carlo Allegri/Reuters

Um juiz federal revogou nesta sexta-feira, 15, a fiança de Paul Manafort, ex-chefe de campanha do presidente Donald Trump, e ordenou sua prisão. Manafort, que estava em prisão domiciliar, aguardará detido seu julgamento sobre lobby internacional e conluio com russos em 2016, durante a campanha para a eleição presidencial. Manafort foi acusado de tentar influenciar o depoimento de duas testemunhas do governo, depois de pagar fiança, por isso teve o benefício revogado.

Ele fora autorizado a permanecer em casa mediante o pagamento de US$ 10 milhões, enquanto esperava o julgamento de uma série de acusações, envolvendo lavagem de dinheiro e falso testemunho. No entanto, promotores da equipe do procurador especial Robert Mueller registraram duas novas acusações de obstrução de justiça contra Manafort, pedindo que sua fiança fosse revogada ou revisada, visto que ele havia cometido novos crimes.

Os procuradores alegaram que Manafort e seu colaborador próximo, Konstantin Kilimnik, entraram em contato com duas testemunhas neste ano, tentando persuadi-las a declarar que Manafort nunca fez lobby nos EUA para Victor Yanukovych, presidente pró-Moscou da Ucrânia, que fugiu para a Rússia em 2014 após revolta popular

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