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Kirchner vira senadora mesmo acusada de corrupção

Foto: EFE/Grigoriy Sisoev/Host Photo Agency

A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, que governou o país de 2007 a 2015, e outros 23 senadores eleitos no mês passado tomaram posse nesta quarta-feira (29) na capital federal em sessão especial do Parlamento. O mandato tem duração de seis anos.

Cristina já foi senadora entre 1995 e 1997, depois foi deputada e voltou ao Senado entre 2001 e 2007, antes de chegar à presidência. As posses acontecem por província – Buenos Aires, Misiones, Formosa, Jujuy, La Rioja, San Juan, San Luis e Santa Cruz – e por ordem alfabética. Por isso, a ex-governante – que representa a província de Buenos Aires – foi a segunda a tomar posse, após o primeiro senador do partido governista Frente Mudemos, o ex-ministro de Educação Esteban Bullrich.

A volta de Cristina ao Senado provocou uma grande polêmica no país, já que ela está envolvida em várias investigações e o cargo proporciona imunidade parlamentar, a menos que a Câmara decida retirar esse privilégio se a Justiça solicitar.

A sessão especial foi presidida pela vice-presidente argentina, Gabriela Michetti, que também é titular do Senado e é a encarregada de perguntar a cada novo integrante se jura à pátria, “por Deus” e pelos “santos evangelhos”, desempenhar devidamente a posição e agir de acordo com a Constituição.

“Sim, juro”, disse Cristina Kirchner, entre aplausos de correligionários ao tomar oficialmente posse do cargo, embora o mandato de todos os novos legisladores – que respondem por um terço da Câmara – só comece em dezembro.

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