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Lula 4 é o motivo dos soluços do moço que foi sem jamais ter sido

As eleições de 2026 batem à porta dos cerca de 160 milhões de eleitores. Os números são claros, os fatos não mentem e os presos não voltam mais. Mesmo assim, além de varar dias e noites buscando fórmulas para desestabilizar um governo eleito democraticamente e de trabalhar diuturnamente pela ebulição do país, o que mais fazem as legendas de direita, particularmente o Partido Liberal? Se depender do seu comandante figurativo, o Valdemar, nada de bom para o povo brasileiro. Fizeram de tudo para alimentar o prazer mórbido de seus parlamentares e de seus seguidores com relação ao fracasso político-administrativo do Lula 3. Não conseguiram e, agora, tentam enlouquecidamente evitar o Lula 4. Também não conseguirão. Essa é a verdadeira causa dos soluços do moço que foi sem nunca ter sido.

Após uma análise rápida, fria, sem emoções e longe das simpatias partidárias, qualquer um pode facilmente provar que esse objetivo é perseguido há pelo menos cinco anos e alguns meses. Independentemente do fracasso ou do sucesso do atual mandatário, o que os simpatizantes do caos não percebem é que, caso o barco tivesse naufragado, todos morreriam afogados, inclusive os profetas do apocalipse. Em outras palavras, não há como puxar o rabo do gato sem atingir a orelha dos ratos. Considerando que toda unanimidade é burra e inoperante, obviamente que não defendo um governo de coalização entre opostos sanguinários. No entanto, a oposição bem que poderia ser propositiva e especificamente ao líder petista. O Brasil e sua população deveriam ser preservados.

E isso também se aplicaria se o presidente fosse o outro. Nas escrituras sagradas está escrito que, antes de promover loucuras desavisadas e mal direcionadas, ouçamos as estrelas, falemos com os pássaros ou, como hipótese derradeira, procuremos aconselhamentos em uma casa de facilidades, a popular saliência. Lá, certamente uma das funcionárias públicas do recinto terá uma palavra menos catastrófica, menos revanchista e, quem sabe, muito sensata e harmoniosa. Entendam se for possível, mas, do meu catre na varanda, eu vos direi: É ilegal e imoral tentar privar seres humanos de um dos maiores bens da vida: o direito à comida. Vocês chegaram a imaginar isso? Não, porque a prioridade é anistiar bandoleiros, golpistas e os parceiros do crime organizado.

Por essa razão, alguns integrantes do PL, também chamado de Partido das Lágrimas ou Partido da Lotação (sempre cabe mais um), são confundidos com o mosquito da dengue, o covarde inseto que pica silenciosamente e costuma deixar sequelas irreversíveis na vida dos picados. Reitero que, de minha parte, não há qualquer proposta de sumiço da oposição. Pelo contrário. Ela será sempre bem-vinda, desde que sem histerismo, personalidade histriônica, revolta, ódio ou psicodelismos ultrapassados e desconexos. Tal e qual o que estamos vendo e vivendo sob o comando de lideranças que não conseguem compor o lé com o cré.

Até aí, tudo bem. O cenário escurece quando o clã sem substância permanece usando as Irmãs Cajazeiras (Davi Alcolumbre, Hugo Motta e Ciro Nogueira, o Odorico Paraguaçu do Piauí) para elucubrar propostas que normalmente ligam nada a lugar algum. Enfim, limitando as críticas à forma grosseira e grotesca de conduzir um transatlântico como se fosse um jet ski, reitero que todas as falhas seriam aceitas não fosse o presidiário capaz de, lá atrás, fraudar um atestado de óbito com seu nome somente para questionar a inviolabilidade da urna eletrônica. Na cabeça de quem parece temer a ejaculação precoce, o óbito poderia provar que alguém que não ele votou por ele sem que ele autorizasse. Perdeu, está preso e com soluços que nem a Ivermectina consegue curar.

Para os que duvidam da senilidade do povo fichado no PL e nos demais partidos conservadores, vale afirmar que Luiz Inácio e o PT nada têm a ver com a derrota de um governo sem projeto e que, mesmo presente, foi o mais ausente dos últimos 35 anos. Portanto, que a direita se dê por vencida, não atrapalhe quem quer trabalhar e, com apoio imbrochável de especialistas em cabeça oca, tente mostrar ao superior que todo pedaço de pão carrega a triste história de um trigo que poderia ter sido uma cerveja. Como a fritada de político ainda é um prato em gestação, que tal vossas excelências pensarem duas vezes antes de querer levar o país para o buraco somente porque não conseguem acertar no buraco daquele que os venceu. Cuidado, pois, quando posta no ventilador, a huzzanga da vaca não perdoa o focinho de ninguém.

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