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Manifestantes acusam PM de agressão na Paulista

Movimentos sociais de luta por moradia e outros, participam de protesto contra o presidente Michel Temer na Avenida Paulista. Foto: VILMAR BANNACH/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Marianna Holanda, Ricardo Galhardo e Viviana Codogno

Terminou pouco depois das 19 horas deste domingo, 11, a manifestação contra o governo de Michel Temer e por novas eleições. O protesto, convocado pela Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo, teve início na Avenida Paulista e terminou no Monumento às Bandeiras, no Parque do Ibirapuera, na capital paulista. Não foram registrados grandes incidentes.

Na única confusão noticiada até o momento, um grupo de jovens foi preso pela Polícia Miliar. Inicialmente as informações davam conta de que seriam quatro estudantes, mas um deles foi liberado e acabou não sendo levado para o 78º DP (Jardins) com os outros três, sendo duas mulheres e um homem. Na mochila de um deles os policiais encontraram um soco inglês e uma faca de cozinha.

No encerramento do ato, Guilherme Boulos, representante do MTST, acusou a PM de repressão na prisão dos três manifestantes ainda na concentração, na Avenida paulista. “Se acreditam que vão nos intimidar, que vão nos deter, com esse tipo de provocação, estão muito enganados”. Ele convocou os manifestantes para um novo protesto no próximo domingo, novamente na Paulista.

Durante a marcha, os manifestantes encontram um cordão de isolamento da Polícia Militar no fim da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, na esquina com a Rua Jundiaí. Boulos e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) negociaram a passagem do ato e a PM acabou liberando o caminho.

A Polícia Militar ainda não estimou o público presente no ato. Os organizadores falam em 50 mil pessoas, menor do que a estimativa deles para a manifestação da semana passada, que teria reunido quase 100 mil pessoas.

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