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‘Marqueteiro’ de Lula, Dudu está a um passo de ser marcado em brasa

No centro de um dos maiores engodos da história política do Brasil, Eduardo Vaselina Bolsonaro em breve estará entre a pistola de Donald Trump, a vareta de Marco Rubio e o charuto aceso do sósia do brasileiro Kid Bengala, rufião que assumiu o controle da rede de prostituição de Heide Fleiss, atriz e produtora que ficou conhecida como Madame Hollywood. Ela foi uma das mais famosas proxenetas de Los Angeles nos anos 90. Além de dura, a tarefa do antigo Dudu das Quebradas não é das mais fáceis. Muito pelo contrário.

Desprezado por Deus e pária do Brasil e de boa parte do mundo, ele terá de rebolar na maçaneta se não quiser se transformar também em apátrida. Tudo isso em menos tempo do que os nove meses de sua gestação. Certamente Dudu vai precisar procurar o mercado negro para importar quilos de vaselina ou algo que escorregue melhor. Isso porque, caso não sejam deportados, Dudu do Hambúrguer e o influenciador Paulo Figueiredo, parceiro noturno do quase ex-deputado, talvez consigam ser contratados para shows do tipo boquinha da garrafa nos inferninhos próximos à Broadway.

Isso se tiverem ferramentas para as necessárias piruetas sobre a botelha de rolha e até a boa de Pau Pereira. Um dos articuladores do tarifaço e da inclusão do ministro Alexandre de Moraes na lista de pessoas punidas com a Lei Magnitsky, Duduzinho, também conhecido como o Senhor dos Anéis, só deu bola fora nessa sua insana, clandestina e tosca perseguição a Luiz Inácio, o presidente que fez Jair Bolsonaro sentar sem sentir dor. Mantida a relação climática de Lula com Trump, provavelmente Dudu sensitivo e Paulo Figueiredo serão os próximos a experimentar o ferro em brasa do branquelo (alvo) presidente dos Estados Unidos.

Enquanto isso não ocorre, seus asseclas do Congresso Nacional tentam empurrar para debaixo do tapete as cascas de banana da terra (aquelas bitelas) que 03 espalhou pelo país e que, como já era esperado, o fizeram escorregar e cair na touceira da bananeira. Insatisfeitos com os lampejos de macho de Eduardo, os anjinhos do Capetão decidiram ampliar de 12 para 24 horas o plantão diário na Praça do Três Poderes e, fantasiados de Xandão, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Zanini, acharam por bem enjaular o patriarca, seus generais e todos aqueles que ousaram cruzar o caminho do sapo barbudo.

Felizmente, o crime não tem compensado para o clã Bolsonaro, principalmente para o foragido Eduardinho, cujo final político deverá ser semelhante ao do imbrochável pai: o xilindró. Mais cedo do que imagina, ele, junto com Carla Zambelli e Alexandre Ramagem, engrossará a bancada de condenados da Câmara. Enganador como ator, péssimo roteirista e pífio como maestro da banda que pega e toca sem cobrar nas madrugadas do Congresso, o futuro fiscal de pista no bordel de Madame Hollywood não serviu nem para vilão substituto.

Desde que optou pelo abraço de urso de sua partida para os braços EUA, as decisões do Congresso na calada da noite são desfeitas pelo STF ao amanhecer. E pensar que 03 quase se autodenominou embaixador do Brasil. Para nossa sorte, o saldo da viagem de Dudu foi prá lá de positivo. De cara, ele perdeu uma eleição ganha para o Senado, antecipou a prisão do pai, entregou o discurso nacionalista para Luiz Inácio, dividiu a direita, iludiu seus eleitores, fez Lula ganhar o respeito de Trump, elevou a aprovação do presidente e, de quebra, só volta para o Brasil preso. É ou não é o melhor camisa 10 da campanha do Lula 4?

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Wenceslau Araújo é Editor-Chefe de Notibras

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