Com a popularidade lá no alto enquanto estavam na equipe de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro e Luiz Henrique Mandetta estão com a faca e o queijo na mão para testarem sua popularidade.
O prato em que serão servidos cortados e fatiados (os produtos, não os ex-ministros) está sobre a mesa do ministro do STF Luiz Roberto Barroso. Atende pelo nome de urna eleitoral.
Se Barroso, que assume no final de maio a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, adiar para novembro ou dezembro as eleições municipais, os dois terão tempo hábil de se filiarem a partidos e concorrerem às prefeituras de Curitiba e Campo Grande.
É que, pela lei, a desincompatibilização de cargo público se torna obrigatória seis meses antes do pleito. E caso haja a prorrogação sinalizada por Barroso em meio à pandemia da Covid, nada melhor do que ter um palanque já pensando em 2022.