Autor colateral, paralelo e material, da atitude insana, maníaca, covarde e alienada do presidente Donald Trump contra o Brasil, particularmente contra seu povo, o pautado deputado Eduardo Bolsonaro terá de mudar de nome, sobrenome, CPF e título de eleitor, caso queira se perpetuar como fritador de hamburger nos Estados Unidos. Discípulo de Lúcifer em primeiro grau e filho 03 do capiroto tupiniquim, Dudu pastelão continua brincando com fogo. Ele só não pode esquecer que o malvadão Trump não é eterno e, conforme a séria e imutável Constituição norte-americana, não pode ser reeleito.
Três anos e seis meses não são três décadas, tampouco três séculos. Passarão muito rápido. Findo esse prazo, a presidência dos EUA mudará de mãos e, pelo que temos visto nas ruas da terra de Tio Sam, não será alguém ligado às teias do atual líder do inferno terrestre. Embora formalmente nunca tenha disso, de fato e de direito, um parlamentar, Eduardo covardão fugiu de suas obrigações e se homiziou em Washington com apenas duas ou três intenções, cada uma mais devastadora do que a outra: conspirar contra o governo de Lula da Silva, chantagear o Poder Judiciário e literalmente fornicar com a população brasileira.
Desnecessário relembrar a lista de males que Duduzinho cheio de marra vem causado ao país. É claro que um dia ele pagará caro por isso. Até lá, o desejo dele e da família a que serve desesperadamente é tão simplório como a ânsia de salvar o pai da cadeia: salve-se quem puder. Principal ator do bestial conflito entre Brasil e Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro talvez consiga implodir alguns “parceiros” do agronegócio, deixar centenas de pais de família desempregados e levar à lona a já complicada economia nacional. Nada que dure para sempre.
Entretanto, o deputado da putada bolsonarista jamais conseguirá anistiar os bandidos golpistas. Ele também não tem o poder que imagina para transformar o Brasil em quintal dos EUA, derrubar o Lula 3, impedir o Lula 4 e plantar cabelo na reluzente careca de Alexandre de Moraes, o que poderia reduzir a força do xerife do STF e, com apoio do Congresso submisso e voraz, transformar em ilegalidades sequenciais capazes de desvirtuar o devido processo legal e os princípios da presunção da inocência, do contraditório e da ampla defesa.
Obviamente que Dudu pastelão não informou a tio Trump que papai Jair cometeu uma série de crimes antes, durante e depois da Presidência da República. Aliás, foi eleito em 2018 por conta deles. E tentou se manter no poder com o pior de todos: o golpe, com o qual se imaginou mandatário sanguinário e ad aeternum do Brasil. Perdeu, deixando um enorme rastilho de provas pelo bendito caminho da democracia. Perdeu, não quer perder, mas perderá, porque, como diz o velho ditado, quem com ferro fere, com ferro será ferido. E tudo conforme as exigências da lei. Dito tudo isso, encerrado o mandato de Trump em 2028, restará pouco ou quase nada para Eduardo Bolsonaro.
Já sem mandato, ele terá de optar entre o ostracismo voluntário e clandestino nos EUA ou a guilhotina no Brasil. Acima de tudo, o projeto de homem tem de estar atento ao pior dos cenários para o fim da era republicana. Os democratas estadunidenses estarão de novo com a faca e o queijo na mão, o Brasil na plenitude do Lula 4, Jair Bolsonaro deverá ter assumido a lateral esquerda do time do presídio, Alexandre de Moraes estará no auge de seu mandato como ministro do STF, onde ficará até 2043, e o povo brasileiro certamente mais precavido contra aqueles que vivem para destruir o Estado Democrático de Direito. Aí, meu nobre deputado, será a definitiva e suprema humilhação. Queira Deus eu permaneça vivo para assistir à derrocada do castelo de areia. Se cuida, Lattorraca!
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Misael Igreja é analista de Notibras para assuntos políticos, econômicos e sociais
