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Obama manda tropas para fronteira coreana; general teme guerra

A Coreia do Norte advertiu que as recentes “provocações” das tropas norte-americanas, mandadas pelo presidente Barack Obama para a fronteira com a Coreia do Sul podem levar a um “catastrófico” confronto militar.

A advertência foi feita nesta terça 27 pelo chefe das forças norte-coreanas na aldeia fronteiriça de Panmunjom – onde foi assinado o acordo que colocou um ponto final à Guerra da Coreia (1950-53).

O oficial norte-coreano disse que as recentes atividades dos soldados norte-americanos ameaçam desestabilizar a sensível área. “As forças dos Estados Unidos estão fazendo espionagem contra a Coreia do Norte, após a criação de uma enorme torre de vigilância de aço sobre uma colina” na área de Panmunjom”, acrescentou o representante do Exército Popular norte-coreano em comunicado divulgado pelas agências internacionais.

Panmunjom tem sido palco de diversas rodadas de negociações entre as duas Coreias, estando fortemente vigiada, principalmente pelas tropas sul-coreanas e norte-americanas.

Apesar de as forças não terem divulgado informações detalhadas sobre a torre ou as suas funções, sabe-se que a sua construção foi iniciada há seis meses, disse fonte do governo sul-coreano.

De acordo com despacho da agência estatal norte-coreana KCNA, a autoridade militar exigiu à parte norte-americana que “pare com todo os atos hostis”, que tornam mais aguda a tensão em Panmunjom, a aldeia situada no Paralelo 38 que divide as duas Coreias.

O representante do Exército Popular da Coreia do Norte também citou no comunicado outros “atos hostis” de Washington na zona fronteiriça, como transmitir mensagens sem motivo justificado.

Os Estados Unidos mantêm um contingente de 28.500 efetivos militares em território sul-coreano para defender o aliado de eventual ataque.

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