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Odete Roitman pede e Trump e Lula tiram Bolsonaro do cenário

Como fez há 37 anos, a Vênus Platinada, também conhecida por Rede Globo, a ex-Globo lixo, deve parar o país com a segunda versão da mesma pergunta: Quem matou Odete Roitman, a vilã do remake de Vale Tudo. Embora meu passado de escrevinhador de besteiras me condene, posso jurar que não tenho nada com isso. Informo aos maledicentes de plantão que o Jair Messias Bolsonaro também é inocente. Além de ser incapaz de ato tão vil (?), ele está em prisão domiciliar e, com certeza, o xerife Xandão não o liberaria para tal empreitada.

Antes de prosseguir, lembro que as ameaças de assassinato de Luiz Inácio, de Geraldo Alckmin e do próprio Xandão estão sob sigilo judicial de 100 anos e só serão reveladas quando não houver mais um golpista vivo. Sobre meu envolvimento no emaranhado criminoso do Plim Plim, garanto que não estava escalado para as gravações no Copacabana Palace. Estive em Brasília durante todo o período, isto é, do tiro à queda da riquinha malvada e pegadora de marombados.

Minha prova dos nove foi a cobertura virtual da conversa também virtual entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump de Souza. Ops! Desculpem pelo Souza. O homem ainda não é um brasileiro assumido. Tenho horror a mistérios, mas confesso que estou muito propenso a apostar em Elon Musk como o principal suspeito. Por quê? No dia da morte da bilionária, o X (antigo Twitter), empresa do bilionário sul-africano, somou quase 3 milhões de interações a respeito da cena. Com tantos acessos, é normal que suspeitemos dele.

Enfim, conversa vai, conversa vem, e a verdadeira identidade do assassino de Odete Roitman, a vilã mais amada do Brasil, só será revelada no último capítulo da trama, que vai ao ar no dia 17 de outubro. Até lá, estou às voltas com outro mistério. Apesar de envolver um mito fictício, a diferença de um para o outro é a realidade. Preso em domicílio, mas tido e havido como o pivô dos rompantes de Trump contra o Brasil, por que Jair Bolsonaro não foi citado no tête-à-tête entre os dois novos amigos? Na verdade, sequer foi lembrado. Segredo de estado ou acordo prévio entre as partes?

Teria sido um acerto entre Trump, Lula e Odete Roitman, que só aceitou morrer se os dois se reconciliassem longe do Jair? Sinceramente, mesmo envolvido na teretetê até a cabeça sem pescoço, ainda não consegui chegar a um mínimo denominador comum. Ou seria máximo? Pouco importa. Importante é que o presidente dos Estados Unidos, a maioria dos senadores republicanos e todos os comensais da Casa Branca estão morrendo de saudades do café brasileiro. Portanto, o que parecia uma amizade improvável em breve se transformará em grande parceria econômica.

Quanto a Bolsonaro, sua “ausência” na reunião de Trump com Lula me lembra, respeitosamente, aquela piada do marido ciumento que acompanha a mulher a uma consulta ginecológica. Angustiado porque o doutor não o deixou entra para acompanhar os exames, no caminho de volta para casa, o sujeito crivou a mulher de perguntas:

– Ele examinou seus seios?

– Claro! Apalpou e disse que estão firmes e sem nódulos.

– Fedapê! E suas coxas?

– Alisou de cima abaixo e atestou que estão sem celulite, varizes e estrias.

– Mato esse filho de uma égua! E a perseguida?

– Zerada. Sem corrimento e o colo do útero quase sem uso.

– Maldito! E o bundão? O que ele disse do bundão?

– Meu bem, na verdade ele só falou de mim. De você ele não disse nada.

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Wenceslau Araújo é Editor-Chefe de Notibras

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