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‘Parar investigação sobre Queiroz é abrir porta do Inferno’

Foto: Marcelo Camargo/ABr

Militares que transitam pelos corredores do Poder, em Brasília, reagiram com cautela à decisão de Flávio Bolsonaro de recorrer ao Supremo para suspender as investigações sobre a ‘movimentação atípica’ de 1 milhão 200 mil reais na conta do seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

O que se observa, porém, é que o gesto do filho do presidente da República não foi bem visto. Para se ter uma ideia, um integrante do STF comparou o pedido de Flávio Bolsonaro, aceito pelo ministro Luiz Fux, a quem abre as portas do Inferno.

Na pior das hipóteses, o futuro senador “pegou um elevador” para descer ao subsolo e cair nas mãos do Diabo, segundo interpretação de um ministro da Corte relatada pela coluna BR18, do jornal O Estado de S.Paulo.

“Agora a Procuradoria-Geral da República terá de entrar no caso. E o filho passará a ser investigado no STF, o que significa investigar também o pai, que já disse que recebeu recursos dessa conta”, pondera o ministro, de acordo com a BR18.

A avaliação geral é que, para ter recorrido ao STF, Flávio Bolsonaro deve ter a informação de que ou já é ou passaria a ser em breve investigado no inquérito. “Mas ao precipitadamente levar o caso a Brasília ele elevou em muitos graus a temperatura da crise”, pontuou o magistrado.

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