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PM catarinense põe sal na Páscoa da Havan

A quem interessar possa: ser amigo do rei não é sinônimo de mandar e desmandar, principalmente quando se está pisando em território de adversário político.

Foi esse o recado transmitido pela Polícia Militar de Santa Catarina, ao fechar neste sábado, 4, uma loja da Havan, de Luciano Hang, empresário que circula com desenvoltura nos corredores do Planalto.

O episódio aconteceu em Porto Belo, no Litoral Norte de Santa Catarina. A loja, por decreto do governador, estava autorizada a abrir as portas e permitir o acesso apenas às prateleiras de alimentação (no caso, ovos da Páscoa), mas tinha gente comprando de tudo um pouco.

Informada da contravenção, a PM catarinense não deixou por menos. Foi ao local, lavrou o ato de infração e mandou cerrar as portas. No Estado, só podem operar serviços de alimentação, saúde e fornecimento de água e energia devido à pandemia do coronavírus.

Entretanto, segundo a PM, a Havan estava autorizada a vender apenas ovos de Páscoa, mas foi constatado que os clientes tinham acesso liberado para todos os espaços, circulando normalmente.

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