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Polícia Federal fecha cerco a bando que desviou verba pública na cidade de Vilhena

O desvio de dinheiro da União na prefeitura de Vilhena (RO), já ultrapassou a casa dos milhões, segundo estima a Polícia Federal. Além de apurar a transferência ilegal de recurso público e imposto não recolhido, as investigações da Operação Stigma apontam uma possível organização criminosa dentro do executivo. A ação de fiscalização também é executada pelo Ministério Público Federal (MPF).

O delegado da Polícia Federal Flori Cordeiro de Miranda, explica que um trabalho pericial está sendo feito para apurar a quantidade de dinheiro desviado. “Não é pouco dinheiro. É prejuízo de imposto não recolhido, prejuízo de dinheiro desviado diretamente, prejuízo de juros pagos pela prefeitura por dinheiro que ela não deveria ter emprestado”, explica.

No sábado (15), três pessoas foram presas pela PF, entre elas dois servidores exonerados da prefeitura na última semana: Bruno Pietrobon, que era chefe de gabinete da prefeitura, e Gustavo Valmórbida , ex-secretário de governo. Carlos Pietrobon, pai de Bruno, também foi preso. Segundo o delegado, há elementos que comprovem o envolvimento dos presos em irregularidades.

“Ninguém é preso só porque coagiu testemunhas. Tem que ter provas que o crime ocorreu. Coação é um dos requisitos para a prisão, mas também porque o juiz entendeu que estão robustamente comprovadas, certas irregularidades”, enfatiza.

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