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Quem tirou Dilma agora quer tirar Jair Bolsonaro

Movimentos populares estão arregimentando seus seguidores para ocuparem as ruas, com ou sem isolamento, para pedir a renúncia do presidente Jair Bolsonaro. A iniciativa é fruto dos acontecimentos que levaram à saída de Sérgio Moro e Maurício Aleixo do governo. Essa turma é a mesma que ajudou a destituir Dilma Rousseff do Planalto.

A ideia agora é encampar um movimento pelo impedimento do presidente. “O MBL avalia pedir o impeachment de Bolsonaro. As declarações do Moro configuram crime de falsidade ideológica e a demissão de Valeixo foi obstrução de justiça”, disse Renato Battista, coordenador nacional do movimento.

O ativista disse, ainda, que se arrependeu de ter votado em Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais. “Hoje eu anularia”, afirmou. O MBL convocou um panelaço para o pronunciamento do presidente na tarde dessa sexta-feira.

Para o fundador do grupo Vem Pra Rua, Rogério Chequer anunciou, por sua vez, que será seguido o mesmo caminho trilhado pra tirar Dilma. “A pressão popular pelo impeachment é crescente”, disse. O ativista afirmou, ainda, que é difícil comparar os casos de Dilma e Bolsonaro. Perguntado se estava arrependido de ter votado no presidente no segundo turno respondeu: “Não me arrependo porque jamais votaria no PT”.

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