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Rebelião em presídio deixa ao menos 50 mortos

Bartô Granja, Edição

Chegou ao fim na manhã desta segunda, 2, após mais de 17 horas, a rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM). Uma contagem preliminar indica a morte de ao menos 50 detentos.

– São entre 50 e 60 corpos encaminhados ao IML para identificação, disse o secretário de segurança, Sérgio Fontes, em entrevista à rádio Rádio Tiradentes.

Agentes carcerários feitos reféns foram libertados após negociação entre os líderes da rebelião e autoridades. O complexo abriga 1.072 internos. A rebelião começou no início da tarde de domingo (1º).

Durante entrevista coletiva concedida poucas horas após o começo do tumulto, o secretário Fontes afirmou que um número impreciso de detentos tinham sido mortos e dez funcionários da Umanizzare, além de vários presos, tinham sido feitos reféns.

O próprio secretário reconheceu que corpos decapitados tinham sido atirados para fora da unidade.

As autoridades estaduais ainda vão investigar as causas do motim, mas a suspeita é que a rebelião foi motivada por uma disputa entre integrantes de duas facções criminosas rivais.

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