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Rio abre as portas para ‘tristeza ir embora’

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse nesta sexta (5) que, depois de quase 70 dias de afastamento social devido à pandemia de covid-19, “é um imperativo as atividades voltarem”. Ele falou com a imprensa após inaugurar um deck revitalizado na Lagoa Rodrigo de Freitas. Segundo Crivella, o número de mortes provocadas pelo novo coronavírus na cidade diminuiu.

“O número de óbitos [incluindo todas as causas], está em torno de 240 óbitos por dia. O histórico é 180, nós já tivemos 350, 370, 380 óbitos por dia, quando a nossa média é essa, 170, 180. Mas caiu, desceram muito. Esses 240 óbitos que tivemos esta semana, se você for olhar, coronavírus e suspeitos são menos do que outras comorbidades. Se você for ver, pessoas estão morrendo de enfarto, AVC, doenças infecciosas, câncer, porque se afastaram do tratamento, dos exames”, sustentou o prefeito.

“Eu peço a compreensão de todos, é assim que ocorreu em outros países. Todos os nossos parâmetros estão sendo medidos dia a dia. Se por acaso tivermos um efeito colateral não previsto ou alguma coisa que não esteja de acordo com o planejamento, nós voltamos atrás, sem problema nenhum, voltamos a fechar, voltamos a fazer o afastamento social nos níveis que eram antes. Essas seis fases são bem devagarzinho. Por exemplo, comércio, que foi a área mais afetada, nessa semana só abriram as agências de automóveis e as lojas de móveis, que são espaços enormes, onde entram pouca gente, que normalmente não têm aglomeração”, acrescentou Crivella.

Para marcar a volta à normalidade, a prefeitura do Rio preparou uma peça publicitária (veja vídeo abaixo) onde pede que a tristeza bvá embora para que o povo volte a cantar.

 

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