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S.O.S. do juiz Sérgio Moro. Ele promete que vai até o fim, mas quer apoio do povo

Fhored Uerba

A sociedade não pode ser covarde. Ela é proprietária da liberdade e dos bons costumes. É mandatária da democracia. O juiz Sérgio Moro, aquele destemido do Paraná, ameaçado pelos poderosos, certamente comprometeu sua vida pessoal para ir adiante com a maior investigação já iniciada no Brasil desde o Império. Tudo bem que ele está apenas fazendo a sua obrigação. Mas uma obrigação que nenhum outro credenciado na história nacional esteve disposto a cumprir.

Sua mulher e filhos certamente devem estar questionando isso: “Se nenhum juiz fez isso até hoje, por que você quer ir até o fim e concluir as descobertas, abrir feridas, revelar práticas criminosas sem precedentes?”. Moro vai responder: “Porque a única herança que posso deixar como um servidor público é o orgulho e a moral.”

O cenário de Moro hoje é esse, uma quebra de paradigma, isonomia criminal, um levante que pode ter sido involuntário inicialmente, mas que não tem como recuar. Ele precisa de proteção social, nacional, corporativa. O seu exercício profissional o credencia a mandar prender inclusive o factoide Lula que virou presidente, vendeu facilidades aos pobres, arquitetou um plano com José Dirceu para dominar a classe pobre em troca de merrecas para comprar cachaça. E votos.

Seria bobinho Lula e Dirceu acharem que as classes pensantes não haviam percebido a manobra. O problema é que a manobra durou muito tempo, mas hoje o governo do PT não terá como cumprir e não cumprirá. A última saída que não foi construída é jogar sobre a oposição – que não existe – a responsabilidade de não patrocinar as diversas e imorais bolsas que os bolivarianos inventaram, como se estivessem na Venezuela.

O deboche de Lula e Dirceu foi exposto pelo tempo. Moro não é culpado de nada, apenas cumpriu seu papel de forma isenta e cidadã. Nesse momento ele chega ao limite do suportável. Com muito equilíbrio e discernimento pede apoio à sociedade. Não esconde nada, pede ajuda, pede socorro: é claro (ouça a declaração no vídeo abaixo) que se não existir um movimento nacional consistente, consciente, engajado totalmente, seu trabalho será em vão.

A campanha Brasil Ajuizado pode ajudar a salvar a vida de um juiz corajoso que jamais será candidato a qualquer coisa, preservar sua família diante de poderosos ameaçadores e consumidores de bilhões de reais que deveriam pagar remédios e segurança. Ele enfiou a mão e o corpo na lama para ajudar a sociedade. Não apoiá-lo será a maior covardia que uma sociedade poderá cometer.

Sérgio Moro parece não ter mais fôlego. E antes que o mal feito vença, é preciso uma atitude honrada que seja um movimento viral maior que a Zika. Isso poderá ajudar os brasileiros, vencendo a mentira do metalúrgico, salvando vidas, estabelecendo um basta contra o desmando e o devaneio de gentinha, cujo único interesse era perpetuar o poder com o sofrimento e a dependência humana.

Nojento. Logo, Notibras vai disponibilizar o selo “Brasil Ajuizado”. Atenda ao apelo de Sérgio Moro. Compartilhe, curta, informe a todos.

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