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Sem-teto, braço urbano do MST, rechaça pacote de Dilma e vai ocupar as ruas

O Movimento dos Trabalhadores Sem-teto, braço urbano do MST, divulgou nota nesta terça, 15, em que “repudia as soluções adotadas pelo Governo Federal que joga o custo da crise nas costas dos trabalhadores mais pobres”. O MTST promete ocupar as duas no dia 23, para forçar a presidente Dilma Rousseff a recuar na decisão de cortar custos e criar mais impostos.

Veja trechos da nota:

– Desta vez foi anunciado o corte de mais R$ 26 bilhões no Orçamento. Os principais cortes referem-se ao congelamento no salário de servidores e ao financiamento do Minha Casa Minha Vida, além de R$ 3,8 bilhões na saúde.

– A terceira fase do MCMV foi anunciada no último dia 10/9 e seu formato incorporou várias das propostas apresentadas pelo MTST, tais como: maior priorização da modalidade Entidades, aumento do limite de renda da faixa 1, recurso para equipamentos públicos e regulamentação de áreas comerciais nos condomínios.

– Mas de nada adianta ganhar e não levar. Não houve compromisso do Governo com a definição do orçamento do programa nem com metas de novas contratações. O cenário se agravou ainda mais com os cortes de hoje. Ainda não está claro de que forma a mudança de fonte de R$ 4,8 bilhões para o FGTS afetará o programa, mas os sinais do Governo novamente vão em sentido contrário das expectativas populares.

– Por isso, o MTST mobilizará milhares de pessoas no próximo dia 23/9 em importantes capitais do país contra os cortes. Deixaremos claro que não aceitamos pagar a conta da crise.

– A solução para o problema fiscal deve ser buscada em cima daqueles que ganharam como nunca nos últimos anos. Defenderemos nas ruas a taxação das grandes fortunas, de dividendos e remessas de lucro, além da maior progressividade no Imposto de Renda. Os ricos, banqueiros e empresários devem pagar a conta.

– A saída para a crise é com o povo e não contra ele.

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