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Senadores não deixam escapar nem a mãe em discussão

Fernando Nakagawa
Carolina Paiva, Edição

Uma confusão generalizada interrompeu a sessão da Comissão de Assuntos Econômicos para votar a reforma trabalhista. Tudo começou quando o relator da matéria, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), sentou à mesa para apresentar o parecer aos demais senadores. Logo após a chegada do tucano, senadores da oposição e manifestantes começaram a protestar aos gritos e começou o bate-boca.

O senador Tasso Jereissati se preparava para passar a palavra para Ricardo Ferraço fazer a leitura, quando Lindbergh Farias (PT-RJ) foi em direção ao relator dizendo que a oposição não ia permitir a leitura.

Durante a confusão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Ataídes Oliveira (PSDB) quase brigaram fisicamente e outros parlamentares tiveram de apartar os dois senadores. A confusão continuou e alguns seguranças que mantinham os manifestantes no fundo da sala começaram a intervir na discussão entre senadores para tentar acalmar os ânimos.

Lindbergh Farias e Ataídes Oliveira, mais exaltados, precisaram ser contidos por colegas e até seguranças. Parlamentares contrários à reforma se dirigiram à mesa e fizeram um cordão de isolamento para impedir a leitura do relatório. Nesse momento, Ataídes e Randolfe trocaram acusações. O senador tucano, gritando, precisou ser contido por Otto Alencar (PSD-BA).

A sessão foi suspensa pelo presidente da comissão, mas mesmo assim a confusão continuou. Algumas pessoas que estavam na plateia acompanhando a reunião da comissão gritavam palavras de ordem contra o presidente Michel Temer.

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