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Seres sinistros povoam mente do nordestino em noites de Lua Cheia

No sertão nordestino o sol arde forte e as noites são estreladas. Mas não nesta época do ano, onde as chuvas, embora escassas, fazem brotar flores nos cactos. Mas é lá que residem histórias que vêm sendo contadas há gerações. Histórias de seres místicos e criaturas fantásticas que fazem parte do folclore da região.

“Eu me lembro quando meu avô me contava sobre o Boi-Bumbá”, disse Seu Zé, um sertanejo experiente. “Ele dizia que o boi era tão manso que até parecia um cachorro, mas quando alguém o matava, ele ressuscitava no outro dia.”

“Isso é verdade, Seu Zé”, concordou Dona Maria. “Eu mesma vi o Boi-Bumbá uma vez, durante uma festa em uma fazenda. Ele dançou e saltou como se estivesse vivo.”

Mas não são apenas histórias alegres que os sertanejos contam. Há também lendas mais sombrias, como a da Mula Sem Cabeça.

“Eu não gosto de falar sobre isso”, disse um jovem sertanejo, olhando em volta nervosamente. “Mas dizem que se sete padres rezarem sobre uma mula, ela se transforma na Mula Sem Cabeça e começa a correr pelo sertão, procurando por almas para levar.”

“E o Lobisomem?”, perguntou uma criança, com os olhos arregalados. “Meu avô disse que ele é um homem que se transforma em lobo durante a noite de lua cheia.”

“Sim, isso é verdade”, disse Seu Zé. “Mas é preciso ter cuidado para não encontrar com ele, senão… bem, você não vai querer saber o que acontece.”

Essas histórias são parte importante da cultura nordestina e continuam a fascinar as pessoas até hoje. Elas nos lembram da riqueza e diversidade do folclore brasileiro.

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