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Traíras podem levar o Brasil novamente à lona, mas jamais terão poder

Foto/Reprodução Facebook

Cansado da paparicação exótica, indecente e nada republicana da família e dos aliados de Jair Bolsonaro, o leão do circo montado a céu aberto nos Estados Unidos deve cumprir o que prometeu à Bozolandia desvairada. Vai mesmo tarifar em 50% as exportações brasileiras, mesmo que a criminosa e hedionda iniciativa prejudique simultaneamente a dois povos: o nosso e o dele. Paralelamente, o deputado mau caráter, antipatriota e pó do que o cavalo libera enquanto cavalga trabalha publicamente para atrapalhar a pátria que diz amar. Pelo menos, dizia.

Em recente entrevista, o Bozo 03 anunciou um boicote bolsonarista à comitiva de senadores brasileiros enviada aos Estados Unidos para negociar a sobretaxa de 50% imposta aos produtos nacionais. Aparador de cuspe do presidente norte-americano, o ex-fritador de hambúrguer lembra um daqueles bonecos de manipulação, cuja sobra não serve sequer para reciclagem. Nada demais para quem se acha filho do filho de Deus e menino prodígio do próprio Deus. Ele não sabe, talvez nunca tenha sido informado, mas, inadimplente no céu e com uma conta impagável no inferno, em breve voltará a ser o que sempre foi lá na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Para quem não sabe, tiririca do brejo é uma espécie de planta invasora comum em terrenos úmidos, alagados, margens de estrada e pastagens. É muito mais do que 03 merece. Determinado a fazer gargalhar as hienas do seu entorno, o leão sem juba da Casa Branca está esperando apenas romper 1º. de agosto para, mesmo de longe, participar como convidado de honra da festinha encomendada pela família do slogan “Brasil acima de tudo”. No cardápio, além da quebradeira dos “aliados” do agronegócio, a falência de pequenas e médias empresas exportadoras, milhares de desempregados e um baque na economia nacional.

Com apoio maciço dos brasileiros acima de tudo, a sonhada sobremesa eles não alcançarão. Vergonhosamente traidores e desrespeitadores da lei, ficarão no ora veja, berrando louvores e desafiando a lógica. Logicamente, Luiz Inácio os acompanhará à distância. Bem à distância. Cada vez mais distante daquele que, arrogante, soberbo e falastrão, não aprendeu nada com os verdadeiros políticos. Em outras palavras, os bolsonaristas, particularmente o doutor hamburgueiro Eduardo Bolsonaro, podem repetir o que fizeram na época da pandemia de Covid. São capazes de novamente levar o Brasil à lona. Entretanto, jamais voltarão ao poder. Morreram e não sabem.

Nem ele, nem os que há anos vivem enganando milhões de brasileiros que ainda acreditam no falso moralismo e no inexistente “patriotismo” do clã da maldade. Heróis da sacanagem, todos morrerão na praia, com os dentes arreganhados. Com apoio direto da aracnídea família Bolsonaro, o leão dourado pelo suor alheio deverá rugir como prometeu aos “patriotas” que de brasilidade não têm nem o escarro. O lado bom dessa macabra história é a simultaneidade. Ao mesmo tempo em que levará o Brasil para o buraco, o dono do mundo facilitará o sapo barbudo a roer a roupa ruim do roto rato do rei da ramagem extremista.

Em que pese a preocupação que tenho e que os bolsominions não têm com nossos agropecuaristas, nós, os brasileiros que morremos de dó da tola ignorância dos fanáticos pela boçalidade bolsonarista, engordaremos a cota de churrasco semanal com a picanha e a maminha que deixarão de ser exportadas para os Estados Unidos. Nos fartaremos da carne que os yankees deixarão de comer na forma de hambúrgueres. O melhor de tudo é que, futuramente sem emprego, Eduardo Trump Musk Bolsonaro ficará sem o produto básico para a atividade com a qual fez carreira nos EUA: fritador de hambúrguer. Que ele corra para debaixo da cama vermelha  do Pato Donald, antes que tenha o mesmo fim de Carla Zambelli: a prisão.

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Mathuzalém Júnior é jornalista profissional desde 1978

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