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Gutierrez pagou propina para erguer estádios da Copa de 2014. E agora, Mané?

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Quem imaginava que a Operação Lava Jato não vasculharia as obras faraônicas dos estádios construídos para a Copa do Mundo, enganou-se. Vem muita novidade por aí – e a revelação de vários milhões de reais em propiona pagos pela construtora. A notícia circulou com insistência na tarde desta sexta-feira, 27, indicando que o empresário Otávio Marques de Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, vai onde despejou dinheiro.

A empreiteira ergueu os estádios Mané Garrincha, em Brasília, além do Maracanã, Beira Rio e da Arena Amazonas. As informações também apontam para a possibilidade de, em delação premiada, Azevedo ‘entregar’ ao menos dois senadores envolvidos no recebimento de vantagens.

Otávio Azevedo está preso desde 19 de junho, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Erga Omnes, desdobramento da Lava Jato. O acordo com a Justiça inclui leniência (Andrade Gutierrez) e delação (Otávio Azevedo), prevê pagamento de R$ 1 bilhão, parceladamente, a título de indenização.

As negociações do empresário com a força-tarefa do Ministério Público Federal se prolongam há cerca de dois meses. Otávio Azevedo vai citar os nomes de ‘autoridades com foro privilegiado’ que teriam recebido valores ilicitos porque, de alguma forma, abriram caminho para a empreiteira fechar contratos com a Petrobrás. Entre essas autoridades estão pelo menos dois senadores.

O empreiteiro vai falar de obras da Andrade Gutierrez na usina nuclear de Angra 3 e da Copa do Mundo. Os últimos detalhes do acordo estão sendo fechados. Até o início da semana os termos estarão todos acertados.

No último dia 13 de novembro, Otávio Marques de Azevedo ficou em silêncio em audiência na Justiça Federal do Paraná, onde responde ação criminal por corrupção e lavagem de dinheiro. Na ocasião, ele limitou-se a agradecer a família diante do juiz Sérgio Moro.

Da Redação com Agências

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