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Governo do Rio quer comprar cães a peso de ouro para a PM

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A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Rio de Janeiro abriu concorrência internacional para a compra de 80 cães das raças Pastor Belga de Malinois e Pastor Holandês, visando integrar as operações da Polícia Militar. Serão usados para diversos fins, como farejar bombas e acompanhar operações em áreas de risco, principalmente as comunidades cariocas. O valor do edital é de R$ 2.843.237,00, o que dá uma média de R$ 35.540 por cachorro.

Segundo avaliações internas da corporação, a linhagem genética dos cães da PM não é a ideal para as operações e a razão disso é a forma como tem sido desenvolvida a “tropa” especial. A maioria vem de doações ou de reproduções internas. O resultado, segundo o comando da PM, é que a preparação dos animais se torna um processo “demorado e dispendioso”.

Porém, o fato de se comprar um cão por mais de R$ 35 mil tem sido visto por muitos da corporação como suspeito de superfaturamento. O segmento sofre com a falta de infraestrutura. Os policiais militares tiveram que implorar para terem direito a um reajuste salarial. No dia da abertura da Copa (12 de junho), cerca de 200 PMs do interior do Rio, que trabalharam na segurança do Fifa Fan Fest, na Praia de Copacabana, Zona Sul do Rio, tiveram que esperar mais de duas horas pelo ônibus da corporação que os levasse de volta as suas cidades de origem.

Além disso, no mesmo dia, policiais que foram reprimir uma manifestação no Centro do Rio tiveram que pegar um trem porque os ônibus da corporação estão quebrados. Na semana anterior, centenas de viaturas novas da PM foram vistas abandonadas no CEFAP, em Sulacap, porque não foram comprados rádios-transmissores.

Na madrugada de domingo, a UPP da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, foi alvo de tiro. Nenhum policial ficou ferido. Mas, expôs a vulnerabilidade da unidade e mostrou que a pacificação na região é uma farsa. Por volta das 4h, um tiro foi disparado contra a porta de vidro da unidade, na Rua Edgard Werneck. Três policiais estavam de plantão no local. O caso está sendo investigado pela 32ª DP (Taquara).

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