Nos palcos da vida
‘Eu, cobaia, me reinvento. Estou viva; que presente’
Publicado
em
‘Testando 3, 2, 1
Alô, alô?’
No palco da vida
Por vezes, a gente se encolhe
Sai de cena
De tempos em tempos
Fica a pergunta:
o que pede a vida?
Uma pausa pra …
Arrumar a casa (interna)?
Fazer a escuta ativa de si?
Ou simplesmente d-e-s-a-c-e-l-e-r-a-r
Ser viramundo é
Mudar a rota pra …
Assumir novos papéis (personagens)
Ser quem a gente quiser (e puder)
Ir (e vir) assim …
Sem lenço, nem documento
Pra saborear-se inteiro
Sem culpa, sem medo
Sem autorização prévia
Afinal, como já dizia a canção:
É proibido proibir, né?
No palco da vida
Saio das coxias
Para viver o EU, protagonista
Um EU esquisito, por vezes
Mas acima de tudo, humano (& imperfeito)
Ssssssilêncio! Já vai começar
No palco da vida
Eu, cobaia
Me interpreto, reinvento
Estou VIVA, enfim
Que presente!