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Olavo solta o verbo

Novo ataque acirra a briga com generais

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque

Depois de comparar, em plena Páscoa, militar a ovo choco, que fede e não dá para engolir, o filósofo Olavo de Carvalho voltou ao ataque nesta segunda, 22, dizendo que o núcleo de generais que ocupa cargos no governo de Jair Bolsonaro só faz ‘cagada atrás de cagada’.

Quem interpretou as palavras de Olavo, tido como ‘guru palaciano’, ao dizer que os militares vivem com voz empastada e pintam cabelos para esconder a idade, apontou uma nova guerra de palavras entre alas distintas do governo.

Já no dia anterior, Olavo de Carvalho havia comparado Bolsonaro a um mártir e sublinhou que os militares não fazem nada para contribuir com o governo.

“Esse pessoal (militar) subiu ao poder, destruiu os políticos de direita e sobrou o quê? Os comunistas, daí os comunistas tomaram o poder. E eles vêm dizer: ‘nós livramos o Brasil do comunismo’. Não, nós entregamos o País ao comunismo. Se tivessem vergonha na cara, confessariam o seu erro. Mas é só vaidade”, frisou.

Olavo voltou a atacar o vice-presidente, general Hamilton Mourão, a quem costuma chamar de idiota. “O presidente viaja e qual a primeira coisa que ele faz? Viaja a São Paulo para um encontro político com João Doria. Esse cara não tem ideia do que é vice-presidência. Durante a viagem, ele tem que ficar em Brasília”, afirmou Olavo. Ele disse que Mourão, desde a posse, mudou de lado e é “pró-aborto, pró-desarmamento e pró-Nicolás Maduro”.

Segundo o guru palaciano, o presidente estaria de “mãos atadas”. “Ele não reage porque aquele bando de milico que o cerca é tudo um bando de cagão, que tem medo da mídia”.

Outro alvo dos ataques de Olavo é o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo. Segundo o filósofo, o ministro nunca fez nada contra a “hegemonia comunopetista”. “Nada. Nada, nunca. Ele ganhou seu emprego por meio de uma luta à qual não deu a menor contribuição. Esse homem não sabe de onde veio nem para onde vai”, afirmou.

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