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Inimigos dos judeus

Os filisteus, quem diria, saíram de terras europeias

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição

Uma equipe internacional de cientistas acaba de esclarecer as origens das pessoas conhecidas como os filisteus, os arqui-inimigos bíblicos dos antigos israelitas, relata o site Phys.org. A descoberta foi feita através do estudo dos restos de várias pessoas que viviam nas proximidades de Ashkelon, que se acredita ser uma das principais cidades filisteias durante a Idade do Ferro, vários milhares de anos atrás.

A equipe, liderada por pesquisadores do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana e pela Expedição Leon Levy, determinou que uma “ancestralidade derivada da Europa” foi introduzida naquela região em particular “por volta da chegada estimada dos filisteus”, o que levou os cientistas a acreditarem que os ancestrais dos filisteus migraram do outro lado do Mediterrâneo e chegaram a Ashkelon no início da Idade do Ferro.

De acordo com a mídia, o estudo, uma culminação de três décadas de trabalho arqueológico e pesquisa genética, postula que o advento dos filisteus na região “envolveu um movimento de pessoas do oeste durante a transição entre Bronze e a Idade do Ferro”.

“Esses dados começam a preencher uma lacuna temporal no mapa genético do sul do Levante”, disse Johannes Krause, do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana, autor sênior do estudo. “Ao mesmo tempo, pela análise comparativa ampliada do transecto temporal de Ashkelon, descobrimos que as características culturais únicas no início da Idade do Ferro são espelhadas por uma composição genética distinta do povo do início da Idade do Ferro”.

A pesquisa foi conduzida em dados genéticos recuperados dos restos de 10 indivíduos que viviam na área de Ashkelon durante as Idades do Bronze e do Ferro (entre 2.800 a 3.600 anos atrás).

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