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Entendeu, Alexandre Magno?

Bolsonaro no olho da teoria da conspiração. Ou é fato?

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Autor/Imagem:
Ka Ferriche

Circula nos canais eletrônicos um vídeo que tem chamado a atenção dos brasileiros. Sob o título “Brasil, o triste destino de um país com três presidentes”, o dono da mensagem no YouTube, Alexandre Bellei, mestre em Filosofia, experiente em Ontologia, Metafísica e outros breguetes, pela Universidade do Oeste do Paraná, destila em 18 minutos uma visão escalafobética da situação política brasileira.

A primeira reação dos mortais comuns é a de que não passa de mais uma paranoia de alguém que acredita que existe um ET congelado secretamente na Área 51, em Nevada, EUA. Mas não é. Embora prolixo e alarmista, Bellei fundamenta a tese de que o Brasil precisa de uma intervenção militar imediata. De que Bolsonaro corre o risco iminente de perder a presidência. De que a população deve bater às portas dos quarteis e pedir socorro aos generais hoje, agora, ou amanhã de manhã os comunistas vão ocupar o Palácio do Planalto.

O alerta do professor é justificado pela antiga teoria da conspiração, do início do século passado, a ameaçadora Nova Ordem Mundial e pela liderança globalista do CFR (não confundir com globalização). Sem pretensão de ser didático, mas sugerindo aos interessados uma pesquisa sobre o assunto, vamos tentar resumir o desespero de Bellei e suas premissas.

A Nova Ordem Mundial, ou NOM, é um conceito difundido após as 1ª e 2ª Guerras, defendido por nomes como Winston Churchill, de que o planeta deveria caminhar para uma única governança, um só comando totalitário, sem SAC, sem telemarketing para reclamações. Grave isso.

Nesse sentido, alguns sinais de que o plano secreto é consolidado a cada dia, são encontrados na adoção de uma língua universal – o inglês já é assim utilizado -, uma única moeda – o euro é exemplo de embrião para o processo -, agências para assuntos comuns internacionais – ONU e OTAN são exemplos -, movimentos sectários universais como LGTB, afro, ambientais, religiosos e, em especial, ideológicos – o comunismo tem importante papel nesse fundamento, como importante instrumento globalista. Veremos a seguir.

Tem mais: revela que o controle das nações, de suas instituições e poderes, além de uma poderosa rede de informações, está a cargo de organizações secretas, com destaque para a Maçonaria, que tudo vê. Nesse campo misterioso, muitos historiadores, filósofos, esotéricos e curiosos chegam a revirar a astrologia, os illuminati (espécie de segmento maçom, dizem que extinto desde o Século XVIII), o Priorado de Sião, a Round Table, os rosacruzes, judeus, sionistas e outros, para encontrar pistas e agentes a serviço do plano em andamento para a Nova Ordem Mundial. Todos submissos ao CFR.

Vamos em frente: o CFR – Council of Foreign Relations, citado várias vezes por Bellei, é uma entidade privada, com sede em Nova York, fundada e comandada pelos grandes e bilionários grupos econômicos e empresarias mundiais, encabeçada por magnatas como Morgan, Rockfeller e Kahn. Para o CFR o mundo é uma bolinha de golfe e os continentes são buracos em diferentes terrenos. Não interessa a topografia social ou o regime político implantado ali. A bandeira deles está lá enfiada.

O que interessa aos senhores do mundo são a supremacia e o monopólio dos seus negócios preservados nas filiais geopolíticas. Isso é fato. Segundo observadores, o CFR tem poder para aprovar ou não os planos de governantes que vão de Putin a Bolsonaro. Para orientar regimes políticos que vão do neoliberalismo ao comunismo. Parece paradoxal que um grupo de megaempresários internacionais globalistas, com sede nos EUA, tenham inclinação por regimes totalitários. Mas não é. Bellei diz com clareza que países com regimes comunistas – já executaram mais de 200 milhões de dissidentes em toda a história – controlam seus povos de forma mais objetiva, muito conveniente aos donos do mundo e do CFR.

Entendem que os comunistas são mais práticos para tirar de circulação opositores indesejados. Mandam para o paredão. E eles, patrões, fornecem as armas, a munição e o crematório para as execuções, claro. Isso é fato. O filósofo afirma, ainda, que durante a campanha eleitoral, Bolsonaro visitou o CFR e lá recebeu instruções de como conduzir o Brasil, recebendo permissão para ser presidente, mediante alguns compromissos. Entre eles, não mexer com nomes do Congresso nem do Supremo Tribunal Federal.

Isso pode ser fato se analisarmos as decisões absurdas e contraditórias das duas supremas casas brasileiras, sem que sejam incomodadas. Supostamente nosso atual presidente teria retornado, então, com a missão de reorganizar o Brasil para devolvê-lo aos esquerdopatas do Foro de São Paulo com as contas em dia, para uma nova tentativa de consolidar o bloco comunista na América do Sul, importante mercado para o CFR. Isso é temerário, se for fato. Mas faz sentido: só a nossa economia é capaz de manter o Foro de São Paulo. Nenhum outro país do bloco pode assumir um compromisso dessa magnitude.

Isso também pode ser fato se levarmos em consideração o volume trilionário de desvios de dinheiro promovido por Lula para seus sócios totalitários em vários países. Conclusões que podemos tirar sobre o que Alexandre Bellei quis dizer:

1. A NOM está em curso e alcança grande parte dos países em todos os continentes;

2. A gerência dessa NOM está centralizada no CFR, que escolhe quem deve governar as nações controladas;

3. Que o interesse maior do CFR é por governos totalitários que mantêm suas populações quietinhas, subjugadas, como em Cuba e Venezuela;

4. Que os países já controlados pelo CFR – o Brasil seria um deles – devem pedir autorização prévia antes de definir suas governanças e direção econômica e ideológica. O social que se dane;

5. Que Bolsonaro tem prazo de validade definido.

Mais uma coisa é fato: pelo sim ou pelo não, devemos estar atentos aos sinais do Grande Arquiteto do Universo. Vai que o CFR – Council of Foreign Relations é a reencarnação dele. Na versão total business, é claro. Entendeu, Alexandre Magno?

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