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Os desencontros

Disse-me-disse do Renda Brasil vira polêmica

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

Afinal, fica o dito (de Bolsonaro) pelo não dito (de Bittar?). Essa é a mais nova polêmica em Brasília, surgida nesta quarta, 16, apenas um dia após o presidente da República ter dito que engavetou o programa Renda Brasil. Mas, para o senador do MDB e relator do Orçamento, a história é outra. Ele garante que vai haver, sim, um programa especial, nos moldes do Bolsa Família, para ajudar aos mais pobres. E que o presidente deu sinal verde para discutir o assunto.

“O presidente me autorizou, então não adianta agora a gente especular de onde vai tirar, de onde vai cortar, mas eu estou autorizado pelo presidente. Ele me deu sinal verde”, explicou o parlamentar em declarções à CNN “Fui solicitar ao presidente se ele me autorizava a colocar no Orçamento a criação de um programa social que possa atender milhões de brasileiros que foram identificados ao longo da pandemia e estavam fora de qualquer programa social”, completou.

De acordo com o senador, o próximo passo será iniciar a articulação entre Congresso Nacional e equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes “A partir de agora vou conversar com líderes do governo no Senado e na Câmara, conversar com a equipe econômica, mas a ideia é semana que vem apresentar um relatório que tenha as PECs e a criação desse programa”, concluiu.

Na terça-feira (15), Bolsonaro anunciou, em vídeo publicado nas redes sociais, que o governo federal descartou criar o programa Renda Brasil.

“Acordei hoje surpreendido por manchetes em todos os jornais… Eu já disse há poucas semanas que jamais vou tirar dinheiro dos pobres para dar ao paupérrimos. Quem porventura vier propor para mim uma medida como essa, só posso dar um cartão vermelho para essa pessoa”, afirmou o presidente. “E última coisa, para encerrar: até 2022, no meu governo, está proibido falar a palavra Renda Brasil. Vamos continuar com o Bolsa Família e ponto final”, concluiu.

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