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Mar turbulento

China fica em alerta máximo após provocação americana

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Bartô Granja, Edição - Foto Reprodução

As forças armadas chinesas permanecem em alerta máximo depois que o USS Higgins, dos Estados Unidos, e o HMSC Vancouver, do Canadá, entraram no Estreito de Taiwan em meio a tensões cada vez maiores na região. A informação, prestada nesta quarta, 21, é do porta-voz do Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação do Povo Chinês (PLA), coronel Shi Yi.

Na terça-feira, 20, a 7ª Frota dos EUA indicou que os navios transitaram pelo Estreito de Taiwan para demonstrar o “compromisso dos Estados Unidos e de nossos aliados e parceiros com um Indo-Pacífico livre e aberto”.

“O destroier de torpedeiros dos EUA USS Higgins e a fragata canadense HMSC Vancouver seguiram pelo Estreito de Taiwan em 20 de setembro. A zona leste do comando de combate do PLA instruiu que as forças navais e aéreas acompanhassem os navios ao longo de toda a rota. A ordem é de alta prontidão de combate para resistir rapidamente a todas as ameaças e provocações e defender resolutamente a soberania do Estado e a integridade territorial”, disse Shi.

A situação em torno de Taiwan se agravou depois que a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, visitou a ilha no início de agosto. A China condenou a viagem de Pelosi, que considerou um gesto de apoio ao separatismo, e lançou exercícios militares em larga escala nas proximidades da ilha. Vários países, incluindo França, Lituânia, Estados Unidos e Japão, enviaram suas delegações para a ilha desde então, aumentando ainda mais as tensões.

Taiwan é governada independentemente da China continental desde 1949. Pequim vê a ilha como sua província, enquanto Taiwan – um território com seu próprio governo eleito – afirma que é um país autônomo, mas não chega a declarar independência. Pequim se opõe a qualquer contato oficial de estados estrangeiros com Taipei e considera indiscutível a soberania chinesa sobre a ilha.

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