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1º de Maio

É preciso celebrar e respeitar o trabalhador, porque a luta continua

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@donairene13 - Foto de Arquivo

Hoje é primeiro de maio, Dia do Trabalhador. E eu não consigo deixar essa data passar em branco. Me sinto parte de um coletivo maior, feito de gente que acorda cedo, enfrenta ônibus lotado, sol escaldante, patrão abusado, metas absurdas, salário apertado — mas que segue. Que insiste. Que resiste.

A classe trabalhadora brasileira é feita de mãos calejadas, mas também de mentes brilhantes. É feita de quem constrói prédios, educa crianças, cuida de doentes, limpa ruas, programa sistemas, entrega comida, carrega o país nas costas e ainda encontra tempo pra sorrir, sonhar e lutar.

Nem sempre fomos reconhecidos. Já fomos chamados de vagabundos, preguiçosos, descartáveis. Mas seguimos de pé. Lutamos pelo direito ao descanso semanal, às férias, ao décimo terceiro, à aposentadoria. Tudo que temos foi conquistado com suor, greve, passeata e coragem.

Hoje, neste primeiro de maio, eu celebro cada trabalhadora e trabalhador que se recusa a aceitar a injustiça como normal. Que entende que dignidade não é favor, é direito. Que sabe que a luta não terminou — e que, entre as muitas batalhas em curso, está o fim da jornada 6×1, esse modelo desumano que rouba dos trabalhadores o tempo de convivência com a família, o direito ao lazer, o descanso necessário para viver com saúde. Trabalhar seis dias para descansar um não é progresso, é retrocesso. É exaustão disfarçada de rotina.

Neste dia, quero deixar registrada minha singela homenagem à classe trabalhadora do Brasil — essa força viva que move o país, mesmo quando o país não parece enxergá-la.

Feliz Dia do Trabalhador. E que a luta continue. Inclusive por jornadas mais justas e por vidas mais dignas.

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