Amores
Sentimento compartilhado nos ensina como é bom amar mais ainda
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Há pessoas que, decerto, acham que depois que algo como um casamento acaba, a gente se fecha, se torna amarga, se importa negativamente por olhar o amor – que muitas vezes não é o nosso.
Meu Deus, que coisa linda é o amor! Aos amigos que eu vejo por aí que amam, mas amam mesmo, escolhem todos os dias estarem juntos, acreditem: há um sorriso muito sincero que se faz aqui, a cada vez que abro as telas e os vejo felizes!
Há um lado de mim que grita, incansável, “aaaaaaaah o amor, ooown…” tipo como quando a gente escuta a risada despretensiosa e gostosa dos bebês de colo.
A pessoa que não ri involuntariamente com bebês risonhos já morreu por dentro.
Coisa linda esse tal de amor – palavrinha pequena, mas de tantos significados, assim como dor, céu e fé – parafraseio agora meu próprio livro, o qual escrevi para ganhar tempo sobre um coração que precisa de tempo, e não de reconstrução.
Eu ainda tenho fé no amor – novamente, palavra pequena com tantos significados. Mas admiro fortemente quem ama!
Quando me perguntam se eu desisti? Respondo: jamais! Acho lindo ter fé no amor, ter esperança que pessoas – duas ou mais – se confiem para fazer uma relação se construir.
Relação – relacionar – relaçar – laçar- na minha mente doida, relacionamentos são sempre sobre laçar o outro com a melhor e mais sincera forma.
Se você não laçar? O que você faz então? Apenas fica ali vendo a vida, o amor, o tempo e todo o resto passar? Não seja assim, não seja tão cruel com você mesmo e com quem divide essa coisa preciosa que é o tempo com você. Deslace, deixa ir, ainda haverá amores sinceros, dengosos e cheio de cheiros para te fazer feliz – sim, eu tenho certeza que sim.
Amores são coisas malucas, mas são necessários à vida, e toda forma vale a pena, vale muito a pena!
Gosto dos amores sinceros, das fotos de amor espontâneas. Amores que expressavam sua sinceridade com aquelas máquinas fotográficas dos anos 90, que nunca dava pra saber se ia sair boa ou não quando revelava, mas por falta de ter como consultar o resultado na hora, a gente tinha uma única chance de expressar amor de forma sincera.
Gosto dos amores incertos, daqueles bonitos em que as pessoas se misturam, os traços um do outro se confundem, que as famílias começam a não mais saber quem é quem e os sobrenomes deixam de importar. Gosto dos amores, até os meio tortos. Amores sinceros nos interessam, nos importam, nos movem.
Escrevo com sorriso no rosto lembrando e imaginando todos os amores que existem por aí e eu nunca vi, e talvez nunca veja, mas que são lindos, instagramáveis, sinceros, bonitos, bandidos, gostosos e de risos frouxo.
Terminar amores faz parte do jogo da vida, mas jamais o final.
Compartilhemos amores – e aqui fica também o trocadilho – porque são eles que nos inspiram a amar mais ainda.
Feliz amores!
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Thalita Delgado (@tha_delgado) é autora de “Sorrindo e Chorando”, Ed. Autoria.