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A luz é para todos

Somos como livros guardados na estante, cada um com uma história diferente a ser contada

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Autor/Imagem:
Tania Miranda - Foto Francisco Filipino

Não é fácil para nós, pobres mortais, entender os desígnios do Altíssimo. Não é tão simples compreender que somos como livros guardados na estante, cada um com uma história diferente a ser contada. Sim, pois a vida de uma pessoa é diferente em todos os sentidos em relação a outra. Pode até haver alguns traços em comum, mas a essência é diversa, muda completamente…

Somos seres únicos e única é a visão que temos da vida. Mesmo que tenhamos a mesma formação das pessoas ao nosso redor, nossa percepção daquilo que ocorre é diferente de pessoa para pessoa. O que para um é simples, líquido e certo, para outro já tende a ser um pouco mais complicado. Aliás, esse é um dos motivos pelos quais a solução de um problema varia tanto, dependendo de quem esteja cuidando do mesmo…

Nossa meta, independentemente de qualquer coisa, é avançar, ir sempre em frente. Somos, de certa forma, semelhantes aos lemingues, que ao seguirem uma rota acabam por cair no abismo, não por vontade própria, mas porque seguem a massa que foge de algo que nem mesmo ela compreende… e quando percebe que o chão lhe falta, já é tarde demais…

Sim, uma das características do ser humano é desejar ardentemente pertencer a um grupo, não importa qual seja. E para satisfazer essa necessidade acaba por tornar-se parte de comunidades tóxicas que o levam a cometer atos que, em sã consciência, jamais ousaria… Mas tudo isso, de certa forma, faz parte do enredo da vida. Não estou dizendo que suas ações já estão determinadas, que não há como escapar de seu destino. Não é isso. Temos uma meta a cumprir. O problema é que essa rota que devemos seguir é cheia de armadilhas, preparadas para nos testar a todo momento…

Várias são as iscas espalhadas por nosso caminho, tal e qual fazemos com as ratoeiras que espalhamos nos locais em que sabemos ser habitat de roedores. E tal como acontece com eles, se cairmos em alguma dessas armadilhas seremos derrotados e nossa senda pode, inclusive, ser interrompida. Embora nem sempre tal aconteça… Muitas dessas armadilhas servem como lições para nós… são aprendizados duros, mas necessários. Pois a vida não é fácil de se tocar. Poucos são aqueles que conseguem passar incólumes por ela. Afinal, sempre há algo novo para se aprender…

Como eu disse no início, a vida de cada um tem suas particularidades. E aquilo que é bom para um não é, necessariamente, bom para o outro. Porém, mesmo havendo diferenças, as pessoas podem se ajudar, uma apoiando a outra, ajudando a vencer os obstáculos que essa venha a enfrentar. Não devemos nos importar em ser coadjuvantes na história de outros. Pois muitos também servirão de escada para nós, enquanto estivermos no palco da vida. E as luzes da Ribalta são para todos, protagonistas e figurantes…

Jamais tente apagar o refletor que está pondo em evidência outra pessoa. Ao contrário, se puder direcione sua luz para iluminar ainda mais o caminho desta. Pois ao ajudarmos nosso próximo estaremos ajudando a nós mesmos. Lembre-se sempre… tudo aquilo que é ofertado com amor, com carinho, retornará em dobro até nós. Então, se desejamos ser felizes, o primeiro passo a ser dado é ajudar nosso semelhante a ser feliz…

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